Manuela: Não há democracia se as mulheres forem invisíveis na política
A pré-candidata do PCdoB à Presidência da República, Manuela D’Ávila, participou na noite desta quinta-feira (8) do debate “A Educação e as saídas para a Crise: Diálogo entre mulheres”, em razão do Dia Internacional da Mulher. O evento aconteceu no Teatro da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo.
Além da pré-candidata do PCdoB, a atividade contou com a presença de importantes debatedoras como a presidente da Fundação José Saramago, jornalista e escritora, Pilar del Rio, a presidenta nacional da União da Juventude Socialista (UJS), Carina Vitral, a presidenta da União Brasileira de Mulheres (UBM) da cidade de São Paulo, Cláudia Rodrigues, a advogada Eliane Dias, a presidenta da União Nacional dos Estudantes (UNE), Marianna Dias e a cientista política, formada pela Universidade de Harvard, Tabata Amaral.
Em seu pronunciamento, Manuela D’Ávila falou sobre a perseguição política que as Universidades brasileiras vem sofrendo, atacando a autonomia universitária. “Isso é emblemático ao momento que o Brasil vive. A educação e os ambientes de educação, seja escolas ou Universidades, sempre foram ambientes de resistência dos momentos mais difíceis da vida nacional”. A pré-candidata completa “que não é uma casualidade essa perseguição do pensamento crítico”.
Manuela explicou que o Brasil viveu dois ciclos de desenvolvimento, um na década de 50 interrompido pelo golpe militar. E o outro recentemente pelos governos Lula e Dilma, interrompido por um golpe de Estado em 2016.
“Vivíamos um ciclo de desenvolvimento de um Brasil que criou políticas revolucionarias”, pontuou a pré-candidata, que afirmou que o golpe de 2016 tem três características centrais, antidemocrático, antinacional e misógino.
Na opinião da pré-candidata feminista, não há democracia se as mulheres continuarem sendo invisíveis na política, segundo ela, o país precisa se desenvolver unindo as mulheres.
Assista o vídeo na íntegra: