Manuela D’Ávila, pré-candidata pelo PCdoB à Presidência da República utilizou as redes sociais nesta quinta-feira (1º) para comentar o projeto da sua candidatura. Segundo Manuela, a síntese das suas propostas é o que ela chama de “radicalização da democracia”.

A pré-candidata propõe a criação de um “orçamento participativo” do século 21, com a participação da sociedade opinando através de assembleias municipais, estaduais e nacional, garantindo o debate da população “com relação ao uso dos recursos públicos e também o controle do povo sobre o orçamento e sobre o Estado”.

Para Manuela D’Ávila, a tecnologia pode proporcionar com maior facilidade a participação popular, “como consultas públicas sobre projetos de lei que o governo pode enviar ao Congresso Nacional”.

Manuela citou o exemplo de quando ela era relatora do estatuto da Juventude, que um terço foi construído a partir de uma iniciativa popular, com uma ferramenta que a Câmara dispõe que é o “edemocracia”.

Referendos revogatórios

A pré-candidata apresenta também a possibilidade de fazer referendos revogatórios para anular a reforma Trabalhista, que fere com os direitos dos trabalhadores brasileiros e a Emenda Constitucional 95, que congela os investimentos em políticas públicas por 20 anos.

Conferências Temáticas

Manuela D’Ávila afirma que tem o compromisso de reativar as conferências setoriais e temáticas. “As mulheres lembram do papel das conferências nacionais de políticas públicas para a população feminina. Elas voltarão a acontecer!”

“A minha pré-candidatura e creio que todas as pré-candidaturas dessa frente ampla que defendemos para construir saídas para a crise e para o Brasil, devemos assumir o compromisso com a radicalização democrática e com a participação popular”, concluiu.

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