Manuela: Greve dos petroleiros há dois lados, o do povo e o do Parente
A pré-candidata do PCdoB à Presidência da República, Manuela d’Ávila criticou a decisão do Tribunal Superior do Trabalho (TST) de proibir a greve dos petroleiros, alegando ser ilegal por ter movimentos políticos, e não de reivindicações de trabalho ou salário.
Manuela explicou em suas redes sociais que a paralisação de 72 horas dos petroleiros reivindica a redução do preço dos combustíveis e do gás, e também se trata de um movimento em defesa da Petrobras, que tem uma importância fundamental na economia do Brasil. “Essa é a maior qualidade da paralisação”, frisou a pré-candidata do PCdoB.
A multa para o descumprimento da decisão do TST é de 500 mil reais por dia. A ministra do TST, Maria de Assis Calsing atendeu a um pedido da Advocacia Geral da União (AGU) e da Petrobras, com o objetivo de impedir a paralisação.
Para Manuela, ilegal é o governo de Michel Temer que vem destruindo o Brasil de uma forma avassaladora, retirando direitos dos trabalhadores e trabalhadoras e acabando com a Petrobras, junto com o presidente da estatal, Pedro Parente. “Ilegal é Temer, golpista, é Parente, que ele indicou”.
A pré-candidata do PCdoB destacou que nesta quarta-feira (30), com a paralisação dos petroleiros, só há dois campos e a população brasileira precisa pensar o lado que quer estar.
“De um lado estão os petroleiros, que pararam as refinarias sem pedir nada para si. Reivindicam a redução do preço do gás de cozinha, uma nova política de preços e o fim da destruição da Petrobrás. Por estarem em greve estão ameaçados de multas de até 500 mil reais”.
“De outro lado está Pedro Parente, que rindo da cara do povo, continua aplicando a política de reajuste automático do preço da gasolina e acaba de subir o valor do combustível”.