Nesta terça-feira (28), a representante do PCdoB na chapa Lula-Haddad, Manuela d’Ávila, ressaltou que mesmo com a omissão da mídia na cobertura da campanha eleitoral de Lula, ele não para de crescer nas pesquisas de intenção de votos. “Faltam 40 dias para a eleição e Lula não para de crescer. Quanto mais eles batem, mais ele cresce”, afirmou Manuela.

“É impressionante a força do Lula, das nossas ideias e do nosso projeto de Brasil”, frisou Manuela, que está viajando pelo país levando as ideias e propostas da chapa encabeçada pelo ex-presidente.

Agenda Haddad

Manuela explicou que na manhã desta terça-feira (28), o candidato a vice na coligação, Fernando Haddad (PT), visitou o estaleiro Aliança, em Niterói (RJ). ”O Haddad fez uma agenda bem importante no Rio trazendo o debate em relação a indústria naval”, pontuou.

Durante a visita ao estaleiro, o porta-voz de Lula afirmou que o desmonte promovido pelo governo de Michel Temer (PSDB) na indústria naval brasileira é responsável por milhares de desempregados no setor e pode significar o fim dos estaleiros no país.

Ele falou também: “Uma comunidade inteira desempregada por causa de uma lei, que dispensa o componente nacional e acabou exportando os empregos para a Ásia. Lá estão sendo feitos navios e plataformas. É devastador”.

Segundo Manuela, “essa cadeia do petróleo e gás se desenvolve a partir da Petrobras e tem sido abandonada pelo governo Temer de forma proposital, porque a intenção deles é entregar as nossas riquezas para outros países explorarem”.

Na visita também estavam presentes a deputada federal (PCdoB-RJ) Jandira Feghali e candidata à reeleição, a candidata ao governo do Rio de Janeiro, Márcia Tiburi (PT) e o vice-candidato ao governo, Leonardo Giordano (PCdoB), a deputada federal Benedita da Silva (PT-RJ) e o presidente do PT no Rio, Washington Quaquá.

 

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“Para os tucanos, sempre quem manda são os banqueiros”

Manuela também comentou que Geraldo Alckmin, candidato do PSDB à Presidência, passou a defender que o BNDES tenha juros baixos para as micro e pequenas empresas. “Primeiro, que ele [Alckmin] não defende o BNDES, ele mesmo disse que era contra a existência de empresas públicas. Se ele é contra a existência de empresas públicas, como eles vão manter um banco público de fomento a micro e pequenas empresas? É óbvio que não irá acontecer, porque para os tucanos, sempre quem manda são os banqueiros”, explicou Manuela.

E completou: “Essa é a política deles. A política que diminuiu as ações do Estado na construção do desenvolvimento do Brasil”. Por isso, Manuela ressaltou que a coligação O Brasil Feliz De Novo, tem um programa que é estruturalmente diferente dos tucanos e de todas as candidaturas que representem o projeto de Michel Temer.