A representante do PCdoB na chapa Lula-Haddad, Manuela d’Ávila, rebateu a declaração do ministro da Fazenda, Eduardo Guardia, que afirmou que a reforma da Previdência precisa e pode ser aprovada logo após as eleições, desde que o presidente eleito em outubro esteja de acordo. Em publicação nas suas redes sociais, Manuela assegurou que é preciso eleger quem se compromete com a aposentadoria dos trabalhadores e trabalhadoras.

De acordo com a matéria publicada no portal Valor Econômico nesta segunda-feira (10), Eduardo Guaria defendeu a aprovação da reforma da Previdência em reunião com os assessores dos candidatos à Presidência da República. Para ele, “a reforma é o passaporte para um ajuste gradual das contas públicas. E, sem ela, não tem conversa”, repetiu.

Manuela defendeu que a aprovação da reforma da Previdência Social é de interesse exclusivo do mercado financeiro e de políticos comprometidos com esse mercado. “O projeto que está pronto para ser votado é trágico para quem trabalha”, alarmou a comunista.A imagem pode conter: texto

O presidente da Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras (CTB), Adilson Araújo, também condenou as declarações do ministro Eduardo Guardia.

“Se aprovada, essa proposta impactará mais de 4 mil municípios que entrarão em colapso financeiro se essa reforma passar. Reformar a Previdência é sentenciar à morte milhões e enterrar ainda mais o Brasil na crise política e econômica”, explicou.

Adilson lembrou que “as eleições de 2018 tornam-se fundamentais para reverter as reformas já realizadas, barrar mais essa agenda e proteger o maior programa de distribuição de renda na América Latina: a Previdência Social”.