Manuela D’Ávila propõe políticas públicas para população LGBT
A pré-candidata à Presidência da República pelo PCdoB, deputada estadual Manuela D’Ávila (RS), falou em suas redes sociais sobre a resistência do movimento LGBT. Manuela desde o início de sua carreira luta pelos direitos às minorias. “Atualmente, a luta do movimento LGBT é de resistência à retirada de direitos e a opressão”.
A deputada também repudiou a fala da sargento da Brigada Militar do Rio Grande do Sul, Flávia Cristina Abreu, que ameaçou receber a pau, gás e bomba, apoiadores do ex-presidente Luíz Inácio Lula da Silva, que forem ao seu julgamento em Porto Alegre no dia 24 de janeiro de 2018.
Resistência do Movimento LGBT
Questionada sobre as propostas para a população LGBT, a pré-candidata explicou que é preciso dar passos importantes. “Um dos passos é o esforço para o reconhecimento de que a homofobia é crime e assim que tem que ser tratada”.
Mas, para Manuela, não pode-se contentar em apenas criminalizar essa conduta, é preciso trabalhar com essa cultura, “o Brasil e as pessoas precisam entender que cada um é dono seu corpo. O Estado não tem que ser grande para tutelar o nosso corpo, ele tem que servir para garantir políticas públicas eficientes na saúde e na educação, tem que cumprir um papel para o desenvolvimento da economia”, concluiu.
Julgamento do ex-presidente Lula
Para Manuela, dia 24 de janeiro do ano que vem será um dia importante, pois será o julgamento de Lula. “Porto Alegre vai receber milhares de manifestantes de todo lado”. A deputada criticou a ameaça da policial Flávia Cristina. “O que não pode é uma servidora do estado, que pertence a uma corporação séria, que é a Brigada Militar, ameaçar as pessoas que vão manifestar sua opinião”.
Nesta última quarta-feira (20), Manuela conversou com o secretário de Segurança Pública do Estado, Cezar Schirmer, e pediu providências. “Ele me disse que ela é aposentada. Pedi que se manifestasse sobre isso. Estamos atentos a essa situação e mais do que isso, estamos contribuindo com um debate sobre ativismo judicial no dia 23 de janeiro”.
A parlamentar comunista defende a candidatura de Lula nas eleições do ano que vem, e enfatizou que as eleições se vencem no voto. “Concorrerei à Presidência da República e terei que vencer nos votos. Acho que todos os candidatos devem construir esse entendimento, de que eleição se vence no voto”, afirmou.
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Da redação