Manuela D’Ávila: “Brasil: um sonho de nação”
Sou a primeira mulher a concorrer à Presidência pelo Partido Comunista do Brasil. Esta é a terceira vez, em 95 anos de história, que o partido apresenta uma candidatura própria. Isso demonstra o tamanho de nossa responsabilidade: nós precisamos fazer com o que o nosso povo sonhe novamente. O Brasil é um sonho porque é uma bela realidade, mas ainda é, também, um projeto. E nós queremos discutir esse projeto, esse sonho de Brasil em 2018.
Por Manuela D’Ávila*
Queremos discutir um Projeto Nacional de Desenvolvimento calcado na união das pessoas e dos mais diferentes setores. O que chamamos de frente ampla.
A chave para um Brasil com futuro é realizar esse sonho intenso, é unir o máximo possível de brasileiras e brasileiros em torno de um projeto de nação. É a consciência das pessoas comuns, são os movimentos sociais, é a unidade de nosso campo político.
Queremos que o Brasil desenvolva todas as suas potencialidades como país, garantindo as condições para nosso povo viver em paz, com segurança, educação, saúde, com alimentação decente, cuidados à primeira infância e proteção para a velhice, condições de vida dignas para as mulheres, para os negros.
Queremos um regime democrático de verdade, na medida em que a desigualdade não vai mais levar o Brasil a uma situação de anomia social. Isso requer propostas, estratégias, mas também revogação de medidas arquitetadas pelo atual governo golpista que só servem para achacar direitos já conquistados.
Gosto da ideia de que uma candidatura dos comunistas é uma candidatura das pessoas comuns e para as pessoas comuns. Um governo para transformar a vida da maior parte das pessoas, as trabalhadoras e trabalhadores, os operários, o povo brasileiro.
Lutamos para que as pessoas vivam com mais dignidade, com mais oportunidades. Nossa candidatura é a candidatura dos que compreendem a necessidade de lutar para o Brasil dar certo para o povo brasileiro!
*Manuela D’Ávila é deputada estadual pelo PCdoB-RS e pré-candidata do partido à Presidência da República.
Fonte: O Povo