Em entrevista ao Politiquês, do Nexo Jornal, divulgada nesta segunda-feira (5), a pré-candidata do PCdoB à Presidência da República, Manuela D’Ávila defendeu que crimes de homofobia sejam tratados como crimes de ódio e a restrição do porte de armas aos cidadãos.

Manuela D’Ávila afirmou que é simpática a todas as medidas que restrinjam o número de armas de fogo no Brasil. “É preciso tratar o tema de segurança pública como um tema do governo central, aliançado com os governadores e prefeitos dos grandes centros urbanos”.

Segundo a pré-candidata, a política que resolve o tema da segurança pública no Brasil, não é armar os cidadãos, é preciso equipar e remunerar bem as polícias. “Precisamos discutir nacionalmente, a possibilidade de criar um piso nacional de segurança pública. Precisamos garantir a legitimidade das polícias, não é armando a população que vamos resolver esse problema”.

Homofobia

Outro tema abordado durante a entrevista foi a homofobia, segundo a pré-candidata, os números das tragédias de homofobia e transfobia são estarrecedores e mostram que é um fenômeno cultural muito profundo que precisa ser combatido de forma firme.

“A solução real começa na escola, passa por políticas públicas e tem como ponto de chegada o fim da impunidade”. Questionada se era a favor da criminalização da homofobia, Manuela respondeu que sim. “Os crimes de ódio precisam ser tratados definitivamente como crimes de ódio, por isso defendo a criminalização da homofobia”.

Mulheres

Manuela explicou que a sua pré-candidatura tem como central a questão das mulheres. “A questão das mulheres é estruturante para que o Brasil possa encontrar um país de desenvolvimento e garanta igualdade social. Nós somos um país machista, as mulheres são vítimas de opressão econômica, cultural, política e física”. A pré-candidata afirmou que quer ser uma presidente que combata frontalmente o machismo e coloque as mulheres no centro do projeto de desenvolvimento nacional.

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