Manuela d'Ávila (PCdoB-RS) defendeu isolamento voluntário e solidariedade para atravessar crise do coronavírus

A ex-deputada e pré-candidata à prefeitura de Porto Alegre pelo PCdoB, Manuela d’Ávila, convocou manifestações em defesa dos direitos sociais e dos serviços públicos de qualidade a partir de cada casa.

A convocação é um modo de manter os atos públicos que estavam previstos para este mês e, ao mesmo tempo, cumprir com os conselhos das autoridades de saúde, evitando aglomerações e a consequente disseminação do coronavírus.

Manuela chamou a população a levantar a voz “das janelas, sacadas ou pátios”, “em defesa da democracia”.

“Podemos até não sair em marcha, mas a revolta com os desmontes na educação, na saúde, nos serviços públicos, segue viva dentro de nós”, destacou.

A manifestação está convocada para o próximo dia 18 de março, quarta-feira, quando já eram previstos atos públicos, às 20h30.

As centrais sindicais decidiram manter 18 de março como Dia Nacional de Lutas, com paralisações, greves e protestos. Apenas não realizarão atos de rua.

Solidariedade

Também pelas redes sociais, Manuela comentou que a nova doença está mostrando, de novas formas, as desigualdades do país. Contra isso, pede que quem puder faça quarentena voluntária e faz um apelo a solidariedade.

“As trabalhadoras e trabalhadores que podem ficar em casa, devem fazê-lo por todos nós. Sabemos que é injusto, nos revolta ver o metrô lotado, ver as escolas fechadas e as mulheres que precisam seguir trabalhando e precisam lidar com a situação. Apesar de tudo isso, quem puder ficar em casa, que fique. O ato voluntário da quarentena é um gesto de solidariedade e não de egoísmo”, destacou Manuela.

Ela também chamou as famílias, entre outras medidas, a manterem o pagamento de diaristas, dispensando as profissionais para que não fiquem expostas a doença, sempre que possível. Esta e outras medidas são formas de minimizar os problemas causados pelo vírus na economia e na vida da parte mais vulnerável da população.