Manuela d'Ávila e o livro premiado pelo júri do Prêmio Casa das Américas, do qual ela foi membro

A ex-deputada Manuela d’Ávila (PCdoB-RS) passou os últimos dias em Cuba, participando do júri do Prêmio Casa das Américas, que reconhece o trabalho de autores em diversas categorias como teatro, memórias, poesia e literaturas, entre elas, infanto-juvenil, caribenha em inglês e francês, indígena e brasileira. A comunista foi jurada nesta última, junto com
Flávio Carneiro e Pedro Meira Monteiro.

Além da colaboração como jurada, Manuela tratou da conjuntura brasileira em evento na Casa das Américas.

De volta à Porto Alegre na madrugada desta quinta-feira (30), Manuela já participa presencialmente das lutas pelo direito ao transporte público na cidade. Em vídeo divulgado pelas redes sociais, a ex-parlamentar explica que os movimentos sociais têm imposto vitórias sobre o governo municipal. Na mensagem, como tem feito a partir do convite ao jure, aproveita para  fazer recomendações de leitura. Ela conta que na volta de Cuba releu o primeiro tomo de O Segundo Sexo, uma obra seminal para o debate do feminismo e dos direitos das mulheres. Manuela conta que o livro de Simone de Beauvoir ganhou edição comemorativa com textos interpretativos de de várias autoras contemporâneas brasileiras.

Acompanhe a íntegra:

Também pelas redes, Manuela contou que “Paletó e eu: memórias de meu pai indígena”, de Aparecida Vilaça, foi o grande vencedor da categoria “literatura brasileira”. “Leiam, é lindíssimo”, recomendou a jurada, que enumerou também as três menções honrosas: “Escrever sem escrever: literatura e apropriação no século XXI”, de Leonardo Villa-Forte, “A guerra: a ascensão do PCC e o mundo do crime no Brasil”, de Bruno Paes Manso e Camila Nunes Dias” e “O Brasil e seu duplo”, de Luiz Eduardo Soares.