A jornalista e ex-deputada do PCdoB, Manuela d’Ávila, explicitou, em suas redes sociais, nesta terça-feira (26), a contradição do governo Bolsonaro que, por um lado, ataca o Bolsa Família e deixa de pagar o auxílio emergencial em plena pandemia e, por outro, gasta milhões com alimentos supérfluos.

“Além de não garantir a continuidade do auxílio emergencial, Bolsonaro segue desmontando o SUAS e atacando o Bolsa família e os mais pobres”, disse Manuela, em referência à notícia de que o governo federal quer reduzir a participação dos municípios no cadastramento do Bolsa Família.

Conforme veiculado pelo UOL, o Ministério da Cidadania pensa em propor que seja priorizado o autocadastramento dos usuários por meio de aplicativo de celular — ideia que se choca com a realidade da grande maioria das pessoas em situação de vulnerabilidade que dependem do benefício, implementado, no âmbito municipal, por meio do Sistema Único de Assistência Social (SUAS).

Em outra postagem, Manuela falou sobre o escandaloso gasto do governo com alimentos supérfluos. “Bolsonaro nega ao povo brasileiro o auxílio emergencial de R$ 600 enquanto gasta R$ 16,5 milhões com batata frita embalada, R$ 15,6 milhões com leite condensado, R$ 13,4 milhões com barra de cereal, R$ 12,4 milhões com ervilha em conserva e, acreditem, R$ 2,2 milhões com chiclete”.

 

Por Priscila Lobregatte