“Meu querido amigo Ciro Gomes está errado no caso de julgamento de Lula: justiça boa nem sempre é justiça rápida”, afirmou Manuela.

“Justiça boa é a do contraditório, do amplo direito de defesa e do respeito ao devido processo legal. Justiça boa é a do tratamento isonômico. A rapidez, nesse caso, é aquela típica dos processos de exceção. É preciso levantar em defesa da democracia”, enfatizou.

Em uma publicação anterior, Manuela já tinha se manifestado sobre o assunto e apontado que a “estatística deixa evidente a diferença dada ao julgamento de Lula, já que foi marcado de forma muito mais célere que os demais julgamentos da mesma corte”.

O TRF-4 agendou o julgamento do ex-presidente para o dia 24 de janeiro de 2018 sobre o caso do tríplex. De acordo com dados, a tramitação de um processo semelhante ao do ex-presidente tem um tempo médio de 15,6 meses. O processo de Lula tramitou em apenas cinco meses.

Manuela reafirmou que o ex-presidente, assim como todos os brasileiros, tem o direito a um julgamento justo e em um tribunal imparcial, bem como também é legítimo o seu direito de disputar uma vaga para concorrer à Presidência da República.

“Não existem provas contra ele. Nenhum brasileiro pode ser julgado sem provas”, acrescentou.

Fonte: Portal Vermelho