Luta contra a corrupção diz respeito ao povo, ressalta o presidente Xi Jinping

O presidente chinês Xi Jinping, que é também o secretário-geral do Comitê Central do Partido Comunista (PCCh), convocou o partido a uma vitória plena na campanha anticorrupção, durante sessão do Bureau Político, em que resumiu a valiosa experiência da política de “tolerância zero”, “maiores restrições institucionais e supervisão” sobre todos os membros do partido e “todos em cargos públicos”.

A luta contra a corrupção é uma grande luta política que o Partido “não pode e nunca deve perder” porque diz respeito “ao povo”, enfatizou Xi, durante a reunião, na sexta-feira (17).

Na nova era, o PCCh alcançou o apoio sincero do povo chinês e a solidariedade de alto nível entre seus membros com a luta anticorrupção sem precedentes, acrescentou. Ele pediu uma melhora coordenada para garantir que os funcionários não tenham a audácia, oportunidade nem disposição de se envolver em corrupção.

O líder chinês descreveu a luta anticorrupção como “extremamente complexa e árdua”, dizendo que “não há espaço” para fazer qualquer concessão. Ele pediu aos quadros do Partido que sejam corajosos para enfrentar os problemas diretamente e reunir a determinação de “empunhar a faca” e “cortar todos os tumores”.

Assinalando a consolidação da campanha, que se tornou uma “maré esmagadora”, Xi alertou, porém, para a complexidade e a dificuldade da situação anticorrupção, pedindo mais esforços para garantir que a luta avance.

Xi destacou a liderança centralizada e unificada do Partido sobre a luta anticorrupção e pediu progresso coordenado nessa luta em todos os setores. Como registrou a agência de notícias Xinhua, ele exigiu mecanismos regulares e de longo prazo contra a corrupção e a coordenação entre “precaução e punição” para melhorar a capacidade de “detectar e lidar efetivamente” com questões de corrupção.

Xi também convocou a acelerar o aprimoramento das leis e regulamentos anticorrupção relacionados aos assuntos externos.

O presidente chinês enfatizou, ainda, que são os quadros em posições mais altas e com maior poder que devem exercer uma “autodisciplina mais rigorosa”, como é o caso do próprio Bureau Político. A quem exortou a que assumam a liderança entre todos os membros do PCCh quanto ao que deve ser feito e o que não deve.