Escritor baiano fez parte da bancada comunista de 1945. Foto: Reprodução/Editora Todavia

Nascido em 10 de agosto de 1912, em Itabuna, na Bahia, o escritor Jorge Amado completaria hoje 108 anos. Amado, um dos maiores nomes da literatura brasileira, foi eleito deputado federal para a Assembleia Nacional Constituinte, em 1945, pelo Partido Comunista do Brasil e foi autor da lei que garante a liberdade de culto religioso no país.

“É dia de celebrar seu legado. Além de escritor,  foi deputado constituinte, integrante da bancada comunista, e autor da emenda constitucional que garantiu a liberdade religiosa no Brasil”, lembrou a presidenta do PCdoB, Luciana Santos em homenagem ao comunista no dia de seu nascimento.

Em 1948, Amado teve seu mandato cassado, juntamente com outros 13 deputados comunistas. Em 2013, projeto de lei da deputada Jandira Feghali (PCdoB/RJ), aprovado na Câmara, restabeleceu simbolicamente os mandatos de Jorge Amado, Carlos Marighela, Maurício Grabois, João Amazonas, Francisco Gomes, Agostinho Dias de Oliveira, Alcêdo de Moraes Coutinho, Gregório Lourenço Bezerra, Abílio Fernandes, Claudino José da Silva, Henrique Cordeiro Oest, Gervásio Gomes de Azevedo, José Maria Crispim e Oswaldo Pacheco da Silva.

Amado faleceu em 06 de agosto de 2001 e foi cremado no dia 10 de agosto, quando completaria 89 anos.

 

Leia também: “De esquerda até a morte”: Jorge Amado e o Partido Comunista

 

 

(PL)