A presidente nacional do PCdoB, deputada Luciana Santos considera necessária unidade da oposição ao futuro governo de Jair Bolsonaro para resistir ao que ela caracteriza como uma agenda ainda mais liberal do que a do governo Temer.

“A primeira palavra é resistência”, declarou a dirigente comunista ao portal de notícias Brasil de Fato. Luciana afirma que conhece bem o perfil do presidente eleito e que a única coisa que ele produziu na Câmara dos Deputados foi ódio.

Segundo ela, o conjunto das forças que apoia Bolsonaro vai impor uma agenda política, econômica e social contrária aos interesses do Brasil e do povo brasileiro. “Será uma agenda mais liberal do que a do próprio Temer. Será uma agenda ultraliberal no Brasil, uma agenda conservadora e autoritária, ao estilo do próprio candidato”, ressaltou Luciana.

Para Luciana, a unidade deve ser buscada por todos que desejam fazer oposição à agenda ultraliberal do futuro governo. a presidente do PCdoB afirmou que o PCdoB trabalha pela de formação de blocos partidário na Câmara dos Deputados junto com o PDT e o PSB. “É uma articulação eminentemente com o caráter de ação regimental, de deslocamento dentro dos espaços que existem dentro do parlamento brasileiro. A oposição tem que estar cada vez mais unida, coesa e ampla.”, defende Luciana Santos.

Luciana considera muito importante a presença do PT na construção da unidade oposicionista. “O entendimento que temos é nesse sentido, da necessidade do PT, que é maior bancada da Câmara dos Deputados e vai fazer parte, junto com a gente, e com todos esses partidos, da luta da oposição Não cabe nenhum tipo de reticência ao Partido dos Trabalhadores, muito pelo contrário”, disse a parlamentar comunista que, a partir de primeiro de janeiro, será vice-governadora de Pernambuco.

 

De Recife, Rodrigo Barradas, com informações do Brasil de Fato