A vice-governadora Luciana Santos, presidenta nacional do PCdoB comandará, na próxima segunda (22), às 15h, a primeira reunião do grupo de trabalho (GT) sobre Mulheres e o Mercado de Trabalho em Pernambuco. No encontro, em que será instalado formalmente o GT, serão discutidos dados atualizados sobre o tema, o plano de trabalho e o regimento interno do grupo, que estudará caminhos para fortalecer a presença das mulheres no setor produtivo. A atividade ocorrerá na sede da vice-governadoria, no Recife Antigo.

Além de Luciana, compõem o GT o diretor geral do ProRural, Márcio Stefanni, e representantes das secretarias de Planejamento e Gestão, da Cultura, da Mulher, de Ciência, Tecnologia e Inovação, de Desenvolvimento Econômico, de Trabalho, Emprego e Qualificação e da Fazenda.

A reunião também contará com a presença de colaboradores especiais convidados, como Luciana Azevedo (assessora especial do governo), Sheilla Pincovsky de Lima Albuquerque (Fidem), Sílvia Cordeiro e Cida Pedrosa (secretárias da Mulher do Estado e do Recife) e Roberto Abreu e Lima e Márcia Souto (ADDiper).

“Este será o pontapé inicial do GT, que pretende incluir um recorte de gênero dentro do Pacto pelo Emprego. Em Pernambuco, estamos pensando no desenvolvimento econômico e social e no combate ao desemprego, que não é um problema só de nosso Estado. E queremos fazer isso com um olhar especial para as mulheres, corrigindo as desigualdades que ainda nos colocam em uma posição na qual trabalhamos mais, estudamos mais e ganhamos menos. O GT quer buscar alternativas e soluções que incluam as mulheres através do mercado de trabalho ou do empreendedorismo e lhes proporcionem a autonomia de que necessitam”, afirma Luciana Santos.

O GT sobre Mulheres e o Mercado de Trabalho em Pernambuco foi instituído pelo Decreto Nº 47.386/2019, diante da necessidade de fortalecer, direcionar e ampliar as políticas públicas de trabalho e renda para as mulheres e tendo em vista a reparação das desigualdades de gênero no mercado de trabalho.

A ideia é debater o tema com diversos setores da sociedade civil e elaborar um plano de ação, que inclua desde a promoção de programas de formação e qualificação profissional, até iniciativas de fomento e aproximação com segmentos produtivos, de forma a ampliar as possibilidades de geração de emprego e renda para as mulheres no Estado.