A ministra disse que o Uruguai pretende ampliar os convênios de pós-graduação e fazer maior cooperação junto às universidades brasileiras.

Como ministra de Ciência, Tecnologia e Inovação do Brasil, a presidenta nacional do PCdoB, Luciana Santos, esteve em encontro com o ministro da Educação e Cultura do Uruguai, Pablo da Silveira nesta quinta-feira (26). Em pauta, o fortalecimento da cooperação nas áreas da agropecuária, tecnologia de softwares e formação acadêmica.

Um dos pontos defendidos na reunião foi a ampliação de convênios de pós-graduação na área de biotecnologia, no âmbito do Centro Latino-Americano de Biotecnologia (Cabbio).

“Nós já temos um histórico com a política de ciência e tecnologia com o Uruguai por meio do Cabbio que vem desde a década de 1980. De lá para cá, já foram 5,5 mil pessoas formadas nessa área”, explicou a ministra.

“O ministro do Uruguai pretende ampliar os convênios de pós-graduação e fazer maior cooperação junto às universidades”, completou Luciana Santos.

O Centro é um programa de integração regional que busca consolidar a cooperação entre Brasil, Argentina e o Uruguai para ampliar conhecimento no âmbito da biotecnologia, com chamadas públicas lançadas simultaneamente nos três países. O MCTI, com o apoio do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), é responsável pela elaboração dos editais para projetos de pesquisa científica, tecnológica ou de inovação e projetos de cursos de curta duração na temática de biotecnologia.

Agropecuária e softwares

Além disso, outro ponto de destaque no encontro foi a área da agropecuária. “Esta é a principal vocação econômica do Uruguai e, a partir disso, eles têm muito acúmulo de desenvolvimento tecnológico nessa área”, disse Luciana Santos. “Não é vinculado diretamente ao MCTI, mas faz parte do sistema de ciência e tecnologia, que é a Embrapa. Queremos fazer uma interação maior, que hoje é praticamente insignificante”, acrescentou.

Na área de softwares, o Brasil e o Uruguai também têm potencial para fortalecer parceria. “No Uruguai, eles têm muita expertise, mas não têm escala, há uma demanda que eles não conseguem dar conta. Podemos somar forças com o que há no brasil de capital humano nessa área “, pontuou a ministra.

Com informações Ascom/MCTI