A presidenta nacional do PCdoB, Luciana Santos e o vice-presidente Walter Sorrentino, além de dirigentes e lideranças políticas do Partido, como o governador do Maranhão, Flávio Dino estiveram nesta segunda-feira (3) em São Paulo para participar do lançamento do manifesto “Direitos Já”.

O evento reuniu 16 partidos políticos e entidades representativas da sociedade civil para exigir respeito à Constituição Federal e defender a democracia.

O Fórum pela Democracia reuniu no Teatro da Universidade Católica de São Paulo (PUC), em Perdizes, na capital paulista representantes do PT, PCdoB, PDT,PSDB, DEM, PSB, PR, Rede, Podemos, Psol, Pros, Novo, PPS, PSD, Cidadania e PV, além de movimentos sociais, sindicais, religiosos, estudantis, artistas, intelectuais.

 Segundo Luciana Santos, a noite foi histórica. “As forças que estiveram ombro a ombro na luta pela redemocratização e a Constituição se reencontraram para derrotar o arbítrio”.

Em suas redes sociais, a presidenta do PCdoB fez questão de ressaltar que “é preciso amplitude e sagacidade para barrar os retrocessos impostos pelo atual governo e preservar nossa combalida democracia”.

O documento assinado pelo Fórum aponta que: “O momento exige união e vigilância constante. É preciso que as forças democráticas do país superem suas diferenças programáticas e estejam conectadas e engajadas em torno de uma pauta comum: a defesa irrevogável dos direitos conquistados pela população brasileira”.

Defendendo a Frente Ampla, Luciana comentou que para o atual momento que vive o Brasil deve-se encontrar respostas  “no exercício da política e jamais na sua negação”.

Confira a sua fala:

O governador do Maranhão, Flávio Dino (PCdoB) disse que o Fórum é “uma atitude capaz de alavancar discursos e ideia para que a população se vincule novamente a essa vertente e patriótica que conseguiu derrubar a ditadura, fazer a anistia, fazer a constituinte as diretas, muitas conquistas positivas que vemos aqui reunidas essa noite”.

O evento contou ainda com a participação dos ex-candidatos à presidência do Brasil, Fernando Haddad (PT) e Ciro Gomes (PDT). Os ideólogos do Fórum foram o sociólogo Fernando Guimarães a partir de uma articulação com o jurista Pedro Serrano.