Parlamentares e lideranças do PCdoB repercutiram a saída de mais dois integrantes do Ministério da Economia nesta terça-feira (11). Agora, foi a vez dos secretários especiais de Desestatização e Privatização, Salim Mattar, e de Desburocratização, Gestão e Governo Digital, Paulo Uebel, pediram demissão do governo federal.

“Vamos a mais um choque de realidade sobre o atual momento brasileiro: não existe equipe econômica.  A gestão de Bolsonaro é uma inacreditável sequência de confusões e trapalhadas. Tudo isso será contado no futuro como uma imensa tragédia”, disse o governador do Maranhão, Flávio Dino.

Para o vice-líder da Oposição na Câmara, deputado Orlando Silva (PCdoB-SP), o ministro da Economia, Paulo Guedes, vê a sua equipe se “desintegrar”. 

“Paulo Guedes, antigo Posto Ipiranga, hoje não é nem um Texaco no governo Bolsonaro”, provocou o parlamentar em sua conta no Twitter. “Mais dois abandonaram o navio. O último a sair que apague a luz”, completou Silva.

A vice-líder da Minoria, deputada Jandira Feghali (PCdoB-RJ), também comentou as novas baixas. Segundo ela, a pasta toda pode ser extinta, visto que o Brasil não precisa dessa agenda privatista. “Vai tarde o secretário de Privatização. Pode ir a pasta toda junto e ser extinta. O Brasil não precisa desse tipo de política pública”, afirmou em sua conta no Twitter.

Com Salim e Uebel, chegam a cinco as baixas na equipe econômica. Mansueto Almeida e Caio Megale já haviam deixado o Tesouro Nacional e a diretoria de programas da Secretaria Especial da Fazenda, respectivamente, e o presidente do Banco do Brasil, Rubem Novaes, também anunciou a própria saída.

 

Com PCdoB na Câmara

 

(PL)