Lideranças do PCdoB lembram os horrores do regime militar
Lideranças do PCdoB comentaram, nesta quarta-feira (31), em suas redes sociais, o aniversário do golpe militar de 31 de março de 1964, que instaurou a ditadura militar de 21 anos, período dos mais tristes e obscuros da história nacional.
O governador do Maranhão, Flávio Dino, destacou: “Em mais um aniversário do tenebroso golpe militar de 1964, rememoro as torturas, assassinatos, cassações de mandatos e prisões ilegais. Que nunca mais se repita”. Flávio Dino também homenageou o presidente da República, João Goulart, que “teve seu mandato absurdamente interrompido”.
O vice-governador do Rio Grande do Norte, Antenor Roberto, enfatizou que a data é um “momento de refletirmos sobre o que significou esse período sombrio da nossa história e para lembrarmos os 424 mortos ou desaparecidos, além dos mais de 6 mil brasileiros perseguidos, presos e torturados. Que isto nunca mais se repita em nosso país”.
A secretária da Mulher do PCdoB, Vanessa Grazziotin, declarou: “E pensar que em 2021 além da pandemia, teríamos um presidente que flerta com a possibilidade de uma nova ditadura no Brasil. Não passará. Não passarão”.
Em resposta a um tuíte do vice-presidente Hamilton Mourão, que exaltou a ditadura como um capítulo de “força e honra”, a ex-deputada Manuela d’Ávila comentou: “Muita honra em defender um regime que torturava mulheres e as expunha para os seus filhos pequenos? Muita honra em matar, perseguir e censurar?”.
Manuela também criticou manifestantes que fizeram ato pró-ditadura no centro da capital gaúcha: “Em plena pandemia e recorde diário de mortes, há quem considere ir às ruas de Porto Alegre celebrar um um regime que torturava mulheres, matou, perseguiu e censurou”.
Por Priscila Lobregatte