Lideranças do PCdoB defendem vacina, emprego e união contra Bolsonaro
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Lideranças do PCdoB participaram, neste sábado (1º), por vídeo, do Primeiro de Maio pela Vida, ato unificado das centrais sindicais, transmitido pelas redes sociais, que reivindicou democracia, vacina para todos e emprego. O evento virtual reuniu nomes importantes da política, dos movimentos sindical e sociais e da cultura, como os ex-presidentes Lula, Dilma Rousseff e Fernando Henrique Cardoso, os ex-ministros Ciro Gomes e Marina Silva e do líder do MTST, Guilherme Boulos.
A presidenta do PCdoB e vice-governadora de Pernambuco, Luciana Santos, destacou: “Estamos, mais do que nunca, decididos a lutar pela vida. A desmascarar e a isolar um presidente da República que, cada vez mais, demonstra a que veio. Não tem o mínimo compromisso com o povo brasileiro, seja com o seu patrimônio, seja com o cuidado básico com as pessoas, seja no enfrentamento de uma doença tão grave”.
A dirigente enfatizou que o Brasil já ultrapassou os 400 mil mortos pela Covid-19, sendo um “epicentro dos óbitos no mundo inteiro e o presidente da República trata isso com deboche”. É por isso que, disse Luciana, “nessa hora, os trabalhadores se levantam, no Primeiro de Maio, e se agigantam”. Luciana concluiu dizendo que “é um dia para que a gente grite em alto e bom som: Fora Bolsonaro, viva a vida, viva o trabalho, e viva o patrimônio brasileiro!”.
O governador do Maranhão, Flávio Dino (PCdoB), afirmou que “este Primeiro de Maio se dá em torno das causas da democracia, do emprego e da vacina, que estão profundamente relacionadas na atual conjuntura brasileira. A democracia é essencial para que nós tenhamos liberdade; liberdade para falar, para agir e para sonhar; liberdade para transformar”.
Flávio Dino pontuou que “temos muitas lutas para concretizar por intermédio do ambiente que a democracia propicia, lutas referentes à segurança alimentar e nutricional do nosso povo, mas olhando também para a dimensão essencial do emprego, do trabalho, dos direitos dos trabalhadores e das trabalhadoras, para a proteção da renda do trabalho na riqueza nacional. E temos a causa da vacinação, que é um direito fundamental para que haja vida, democracia, investimentos públicos e privados capazes de romper a recessão nacional e assegurar oportunidades para a classe trabalhadora do nosso país”.
O governador finalizou manifestando solidariedade e “a convicção, a certeza, de que este Primeiro de Maio unificado é um importante sinal de esperança, de fé, de dias melhores na nossa pátria”.
A jornalista e ex-deputada do PCdoB, Manuela d’Ávila, apontou que “foi a luta dos trabalhadores e trabalhadoras que garantiu o auxílio emergencial no ano passado. Foi com luta que garantimos que os estados pudessem adotar medidas sanitárias e que também pudessem garantir a produção de vacinas apesar da total ausência de vontade do governo federal”.
Manuela acrescentou que “será com luta que nós derrotaremos Bolsonaro para que o Brasil volte a crescer com um projeto próprio de desenvolvimento nacional, garantindo, assim, emprego para os milhares de trabalhadores e trabalhadoras vulnerabilizados, não só pela pandemia, mas pelos anos de um governo que deixa o povo à própria sorte”. Ela também defendeu que “os trabalhadores e trabalhadoras dos serviços essenciais, muitas vezes escamoteados por governos, estejam nos planos de vacinação”.
Manuela concluiu dizendo: “É hora de lutar pelo impeachment, pela vacina, pela democracia e pela garantia de emprego para o nosso povo. É assim, de forma unitária, como os trabalhadores o fazem neste Primeiro de Maio, e com a amplitude necessária, que nós derrotaremos Bolsonaro e daremos vazão a um novo Brasil, democrático e popular”.
Veja a íntegra do ato:
Por Priscila Lobregatte