O fim do auxílio emergencial, o aumento da miséria no Brasil, o descaso de Bolsonaro com a pandemia e o consequente sofrimento do povo estão entre as principais preocupações das lideranças do PCdoB, que têm manifestado seu repúdio pelo desrespeito e pela inércia do governo frente à crise.

“O Brasil não aguenta mais este governo genocida. Já ultrapassamos as 224 mil mortes pela Covid, o desemprego atinge 14 milhões de pessoas e com o fim do auxílio emergencial, 12,8% dos brasileiros passaram a viver com menos de R$ 246 ao mês (R$ 8,20 ao dia). Basta de Bolsonaro. IMPEACHMENT JÁ!”, disse a deputada Alice Portugal (PCdoB-BA) em suas redes nesta segunda-feira (1º/2).

Em outra publicação feita no domingo (31), a parlamentar destacou: “Neste janeiro, 12,8% dos brasileiros passaram a viver com menos de R$ 246 ao mês (R$ 8,20 ao dia), linha de pobreza extrema calculada pela FGV Social a partir de dados das Pesquisas Nacionais por Amostra de Domicílios (Pnads) Contínua e Covid-19. No total, segundo projeção da FGV Social, quase 27 milhões de pessoas estão nessa condição neste começo de ano — mais que a população da Austrália”.

Fazendo referência a reportagem sobre o tema exibida pelo programa Fantástico no mesmo dia, o deputado Orlando Silva (PCdoB-SP) colocou: “A fome voltou ao Brasil. O fim do auxílio emergencial é de uma crueldade inominável, coisa de gente sem caráter e sem o mínimo de apreço pela humanidade. Cobrem dos bilionários que sustentam esse governo de morte!”.

A ex-deputada Manuela d’Ávila também lamentou a atual situação: “A estimativa é de que o fim do auxílio vá deixar ao menos 63 milhões de pessoas vivendo abaixo da linha da pobreza e 20 milhões de pessoas abaixo da linha da pobreza extrema. É muita gente”.

Há poucos dias, a líder do PCdoB na Câmara, Perpétua Almeida, tratou do tema ao comentar a compra milionária de supérfluos pelo governo enquanto a população literalmente passa fome: “Bolsonaro diz que ‘dar auxílio emergencial para o povo, quebraria o Brasil’. Pergunto: gastar milhões em chicletes e outros milhões em leite condensado, está tudo bem? Bolsonaro é incompetente, incapaz de administrar qualquer coisa!”.

Por Priscila Lobregatte