Conforme orientação do PCdoB, parlamentares da legenda e lideranças dos movimentos sociais estarão presentes nas atividades em defesa da democracia e do Estado Democrático de Direito, nos dias que antecedem o julgamento do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva em Porto Alegre, na sede Tribunal Regional Federal da 4ª Região (TRF4), no dia 24 deste mês.

Em comunicado no dia 2 de janeiro, a presidenta nacional do Partido, Luciana Santos orienta sua militância para “se somar aos atos previstos ao longo do mês de janeiro em todo o país em solidariedade a Lula e como forma de denunciar o julgamento de exceção ao qual é submetido. Devemos buscar construir tais atos em parceria com a Frente Brasil Popular e com todas as forças politicas e sociais dispostas a se engajar nessa causa democrática”.

Para a presidência do PCdoB, o julgamento tem a finalidade de retirar Lula da disputa presidencial deste ano e o PCdoB será força ativa nesta jornada democrática.

Militantes ergueram uma faixa de 40 metros nesta segunda-feira (8) em Porto Alegre, em frente ao TRF4

Segundo o secretário nacional do PCdoB de Movimentos Sociais e Juventude, André Tokarski, estão confirmadas as presenças da pré-candidata à Presidência da República, Manuela D’Ávila, a líder do Partido no Senado, Vanessa Grazziotin (AM) e a deputada federal (MG), Jô Moraes.

Para Manuela, quando um magistrado julga com absoluta ausência de provas e persegue um autor, não um crime, isso acabará, em algum momento, prejudicando a todos os brasileiros.

A senadora Vanessa criticou em carta aberta à ministra Cármem Lúcia, presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), a parcialidade do Judiciário que, arbitrariamente, usa sua função para perseguir políticos por conta das suas convicções ideológicas.

O governador do Maranhão, Flávio Dino (PCdoB), que também é juiz, foi aprovado em primeiro lugar no mesmo concurso prestado por Sérgio Moro, criticou a possibilidade de condenação do Lula pelo TRF4. “Li e reli a sentença sobre o tal ‘triplex do Guarujá’. Não consigo crer que 3 desembargadores federais vão confirmar uma argumentação jurídica tão precária e dissociada da prova dos autos, apenas por questões políticas ou por ‘pressão’. Não creio”.

André Tokarski concluiu explicando que os dirigentes do PCdoB estarão lá em apoio e defesa ao ex-presidente Lula, e também para denunciar os critérios políticos e não jurídicos deste julgamento.

Da redação