Presidente Jair Bolsonaro e o ministro da Saúde, Marcelo Queiroga ao fundo

Lideranças do PCdoB criticaram o governo Bolsonaro nesta segunda-feira (6), após informação de que o Ministério da Saúde deixou passar o prazo de validade de um estoque de medicamentos, vacinas, testes de diagnóstico e outros itens, avaliados em um total de R$ 240 milhões.

Segundo apuração feita pelo jornal Folha de S.Paulo, todos os produtos, sendo que muitos deles estão em falta nos postos de saúde, serão incinerados.

Em suas redes sociais, a deputada federal Jandira Feghali (PCdoB-RJ) pontuou que várias vacinas que poderiam salvar as vidas de milhares de brasileiros hoje serão descartadas. “São cerca de 820 mil canetas de insulina; vacinas contra gripe, BCG e hepatite B; testes e insumos para tratamento de pacientes com câncer, Hepatite C, Parkinson, Alzheimer, doenças raras, transplantações… a lista do que será descartado é grande e desesperadora.”

Para o deputado federal Orlando Silva (PCdoB-SP) o presidente Bolsonaro está mais “preocupado em promover mobilização golpista” e por isso, deixou vencer 243 milhões de reais em vacinas, remédios e testes contra a Covid-19, ressaltou Orlando.

Segundo o deputado, é “dinheiro jogado no lixo e vidas perdidas”.

No mesmo tom, a deputada federal Alice Portugal (PCdoB-BA), frente ao descaso de Bolsonaro com o povo brasileiro ressaltou que o presidente não tem como continuar governando o país. “Mais uma incompetência do governo Bolsonaro, que deixou vencer R$ 243 milhões em vacinas, testes e remédios em plena pandemia. Um total descaso com o dinheiro público e com a vida do nosso povo! O impeachment desse genocida é urgente!!!”, publicou.

A professora Marcivânia, deputada federal (PCdoB-AP), também criticou o governo. Segundo ela, é inimaginável o que aconteceu. “Em meio a uma pandemia, tendo o Brasil como um dos países que pior geriu o seu enfrentamento, com tanta gente ainda morrendo, eis que o governo ainda deixa vencer remédios, vacinas e testes… Isso precisa acabar, minha gente!”

A jornalista e ex-deputada federal do PCdoB, Manuela d’Ávila, publicou em suas redes, após apontar os inúmeros medicamentos que seguem para a fila da incineração, que “a falta de medicamento nos postos pode parecer falta de recursos ou incompetência, mas sempre fez parte do projeto de morte de Bolsonaro.”

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Barbara Luzan

Com informações de agências