Policial afegão colaboracionista em posto de controle em Ghazni

Em prenúncio dos resultados do fim da ocupação norte-americana, a guerrilha afegã tomou importante distrito na província de Kandahar neste domingo (4).

As forças que atuaram como colaboracionistas com a ocupação pelos EUA estão sendo tomadas por uma onda de derrotas acirradas com a retirada de tropas norte-americanas.

Hasti Mohammad, governador do distrito Panjwal, localidade de Kandahar tomada pelos guerrilheiros mujahideen, confirmou a retirada das tropas sob jurisdição do governo local de colaboração. Segundo o governador, foram ocupadas a sede da polícia e o escritório do governo. O chefe do Conselho local, Sayed Jan Khakriwal confirmou a perda mas reclamou que as forças afegãs “se retiraram intencionalmente e sem oferecer resistência”.

Com a tomada de Panjwal, a ocupação da capital da província de Kandahar ficou mais próxima. A vitória da guerrilha tem importância estratégica pois a capital Kandahar é a segundo maior cidade afegã.

A retirada norte-americana está se acelerando e a Casa Branca tem afirmado que a total retirada deve ocorrer até o final de agosto.

A base de Bagram, perto da capital Kabul, onde os invasores perpetravam torturas contra os insurgentes afegãos que lhes caíam nas mãos foi desocupada pelos soldados dos EUA no dia 2.

As tropas de países filiados à Otan e que se juntaram à invasão também concluíram a retirada. Também foram registradas, no sábado e domingo, fugas de 300 soldados colaboracionistas ao país vizinho do Tadjiquestão.

Junto à retirada norte-americana, segundo informam os mujahideen, já foram tomados 100 distritos pelas forças da guerrilha que se bateu com a ocupação e colaboradores locais. Entre as posições tomadas há 24 distritos na província de Badakhshan, nas 24 horas que antecederam a conclusão desta matéria.

Agora enviados dos EUA pedem aos governos dos países vizinhos para que recebam os que colaboraram como intérpretes, agentes infiltrados e mais serviços aos ocupantes.