José Carlos Ruy: Nazistas contra o mundo – 80 anos da 2ª Grande Guerra
Hitler e os nazistas tentaram destruir raças vistas como inferiores, o movimento comunista e a URSS. Não conseguiram!
O início da 2ª Grande Guerra completou 80 anos em 1º de setembro. Foi nesse dia, em 1939, que ocorreu o ataque da Wehrmacht (o exército alemão) à Polônia. Foi o início do conflito que durou seis anos – os nazistas se renderam em 8 de maio e os japoneses capitularam em 2 de setembro de 1945.
Dois dias depois, em 3 de setembro, em cumprimento a um acordo com a Polônia, Inglaterra e França declararam guerra à Alemanha, embora com pequeno apoio militar ao aliado agredido. O mais significativo foi o bloqueio naval à Alemanha, na tentativa de sufocar economicamente o país.
De qualquer maneira, estava criada a situação para a generalização da guerra, que logo depois se estendeu por toda a Europa e, em junho de 1941, à União Soviética (URSS). E, na Ásia, envolveu a agressividade japonesa por todo o continente.
Foi uma tragédia bélica enorme. O número de mortos se conta aos milhões: foram entre 50 milhões e mais de 70 milhões – dos quais 6 milhões de judeus assassinados pelos nazistas, 14 milhões de chineses mortos pelos invasores japoneses e mais de 27 milhões de russos (entre os quais mais de 13 milhões de civis), vítimas da ocupação nazista.
A 2ª Grande Guerra foi o mais violento e letal episódio da luta de classes que marcou aquele que foi o período do início da luta pelo socialismo: o século 20. Século que o historiador Eric Hobsbawm chamou de “breve”, limitado pelos anos de 1914 e 1991, que indicam o início da 1ª Grande Guerra e o fim da União Soviética.
Hobsbawm deu ao capítulo inicial de seu livro sobre o século 20 justamente o título de “A era da guerra total”. E disse que não se pode compreender o século 20 sem que se entenda a 1ª Grande Guerra e o período prolongado de confrontos que ela iniciou, do qual a 2ª Grande Guerra, que começou duas décadas depois do fim do primeiro conflito mundial, foi um episódio muito mais sangrento e destruidor.
O século 20 inaugurou a época dos confrontos bélicos de proporções gigantescas. Eles “iriam dar-se numa escala muito mais vasta do que qualquer coisa experimentada antes”, diz o historiador; ele avalia que a guerra de 1914 inaugurou “a era do massacre”, que prosseguiu e se aprofundou no conflito iniciado em 1939.
A conjuntura foi além do confronto nacional e inter-imperialista. No período imediatamente posterior ao fim da 1ª Grande Guerra, um componente importante no enfrentamento mundial foi a formação, desde 1917, na Rússia, do primeiro Estado socialista, algo inaceitável – e ameaçador – para as classes dominantes das grandes potências. Essa luta marcou a política externa naqueles anos. Luta contra o socialismo, o proletariado organizado e o movimento revolucionário anticapitalista e anti-imperialista.
O tratado de Versalhes – que pôs fim à guerra, em 1919 – aprofundou o tempo da revolução proletária, que vinha desde as revoluções de 1848 na Europa e, sobretudo, desde a Comuna de Paris, de 1871, e sucedeu, no plano histórico, o tempo da revolução burguesa. No documento “A Guerra e a Social-Democracia na Rússia”, de 28 de setembro de 1914, Lênin escreveu: “O aumento dos armamentos, a extrema agudização da luta pelos mercados na época do estágio atual, imperialista, do desenvolvimento do capitalismo nos países avançados e os interesses dinásticos das monarquias mais atrasadas da Europa Oriental, deviam conduzir inevitavelmente, e conduziram, a esta guerra”.
O conflito entre esses interesses contraditórios tinha o objetivo de “conquistar terras e subjugar nações estrangeiras, arruinar a nação concorrente, saquear as suas riquezas, desviar a atenção das massas trabalhadoras das crises políticas internas da Rússia, da Alemanha, da Inglaterra e de outros países”, o “extermínio de sua vanguarda [dos trabalhadores] com o objetivo de debilitar o movimento revolucionário do proletariado”. Tratava-se, concluia Lênin, do “único real conteúdo, significado e sentido da atual guerra”.
Os objetivos imperialistas presentes no primeiro conflito mundial foram mantidos na 2ª Grande Guerra, com um agravante para a política das grandes potências capitalistas: a luta pelo socialismo não era mais apenas parte de um programa revolucionário – o novo e mais avançado sistema social era agora concreto e estava sendo construído na União Soviética.
Isto é, longe de exterminar o movimento revolucionário dos trabalhadores, o primeiro conflito mundial serviu para impulsioná-lo, e a guerra terminou com uma ameaça ainda maior para o domínio da burguesia e seus aliados: a Revolução Russa de 1917, a conquista revolucionária do poder e o início da construção do primeiro estado socialista da história.
Lênin havia acentuado que, entre os objetivos guerreiros das grandes potências, havia a disposição de derrotar a luta dos trabalhadores e afastar o fantasma da revolução proletária. Não foi o que ocorreu, e a conjuntura posterior ao término da guerra, em 1919, acentuou aquele propósito contrarrevolucionário.
O arranjo de classes surgido após a Revolução Francesa do final do século 18 tinha, em sua base, a aliança entre a burguesia e a plebe de trabalhadores urbanos e camponeses. Esse arranjo se desfez quando o acirramento da luta de classes culminou, na Europa, com o surgimento, em meados do século 19, do programa claramente operário e popular, que emergiu nas jornadas de 1848, quando o levante das massas nas principais nações foi percebido como ameaçador pela burguesia e seus aliados. Foi naquele contexto que Karl Marx e Friedrich Engels redigiram o Manifesto Comunista, registrando o programa e os objetivos das forças avançadas e revolucionárias.
A aliança de classes pelo progresso social e o avanço civilizacional foi rompida desde então – e a burguesia, temerosa, juntou-se à aristocracia, em defesa da ordem e da propriedade. Marx registrou essa mudança em O Capital: A “insurreição parisiense de junho e sua sangrenta repressão fez com que se unissem em bloco, tanto na Inglaterra como na Europa Continental, todas as frações das classes dominantes, latifundiários e capitalistas, especuladores da Bolsa, lojistas protecionistas e livre-cambistas, governo e oposição, padres e livre pensadores, jovens prostitutas e velhas freiras, sob a bandeira comum da salvação da propriedade, da religião, da sociedade!”.
A velha e decadente aristocracia europeia, e as monarquias que Lênin incluiu entre as mais atrasadas (alemã, austro-húngara e russa) teve uma sobrevida, passando a governar ao lado da burguesia em arranjos contrarrevolucionários e antidemocráticos, dos quais o fascismo é um exemplo candente. E que levaram até as primeiras décadas do século 20 práticas do velho absolutismo.
Os impérios alemão, russo, austro-húngaro e otomano chegaram a 1919 derrotados. Na Rússia, os revolucionários bolcheviques tomaram o poder e iniciaram a construção, em meio a grandes dificuldades, do primeiro Estado socialista da história. Os impérios austro-húngaro e otomano foram estilhaçados em inúmeros pequenos países, cujas contradições não resolvidas foram fatores de instabilidade no período entre-guerras.
A Alemanha, sufocada pelas exigências impostas pelas potências vencedoras (com França e Grã-Bretanha à frente) e tolhida pelas contradições de classe não resolvidas dentro do país, que resultaram nas crises sucessivas da república de Weimar, foi – alguns anos depois, em 1933 – dominada pelo governo racista, xenófobo e radicalmente antidemocrático de Adolf Hitler e dos nazistas.
A existência da União Soviética foi o fator mais radical na conjuntura de entre- Guerras. E o enfrentamento do socialismo moveu a principal contradição da política externa mundial naqueles anos. Era uma situação contraditória, com vários e graves desdobramentos diplomáticos nos quais as potências ocidentais esperavam conter e apaziguar o belicismo nazista e ao mesmo tempo o dirigir contra a URSS, que esperavam ver destruída.
As potências ocidentais fizeram vistas grossas quando os alemães, em 1936, ocuparam a Renânia, a qual o tratado de Versalhes havia incorporado à França. Ante o crescimento das ameaças nazistas, fizeram um tratado com Hitler – o vergonhoso Acordo de Munique, de 29 de setembro de 1938, que entregou a Tchecoslováquia à sanha nazista. Os russos foram deixados de fora das negociações daquele acordo, e isso foi corretamente interpretado pelo governo de Moscou como uma forma ceder à violenta retórica antissoviética de Hitler e incentivar sua ação contra o país dos soviétes.
A Grã-Bretanha assinou também, em março de 1939, um acordo de cooperação militar com a Polônia, com o compromisso de defendê-la contra qualquer agressão estrangeira – o que a levou à declaração de guerra contra a Alemanha, em 3 de setembro de 1939.
Em 1939, houve uma tentativa de acordo de não agressão entre França, Grã Bretanha e URSS. As negociações foram iniciadas em março, em Moscou, e os três países buscavam um acordo militar e político. O governo soviético estava premido ante duas ameaças, a dos nazistas, de um lado, e a das potências imperialistas, de outro, que poderiam tentar reforçar o “cerco capitalista” contra o país do socialismo. Na tentativa de acordo, a liderança soviética pretendia uma aliança que afastasse o perigo de uma guerra com o Ocidente e previsse o apoio caso fosse atacada pelos nazistas.
Quando os russos propuseram que uma virada pró-Alemanha nazista nos governos dos Estados Bálticos fosse considerada uma “agressão indireta” à URSS, os britânicos não aceitaram, e a tentativa de acordo chegou ao fim em julho. As negociações militares prosseguiram, também sem êxito. Uma demonstração da falta de seriedade britânica nessas negociações foi o fato de que seu principal negociador, o almirante Sir Reginald Drax, não tinha sequer as necessárias credenciais, não estando assim autorizado a garantir qualquer coisa à URSS – mas tinha orientação do governo de Londres para prolongar as discussões pelo maior tempo que pudesse.
Ante a nítida complacência – ou cumplicidade mesmo… – entre as potências europeias e os nazistas e, pressionado entre dois adversários igualmente ferozes, o governo soviético assinou com a Alemanha, em 23 de agosto de 1939, o Tratado de Não Agressão Germano-Soviético, também conhecido como Pacto Nazi-Soviético, ou Pacto Molotov-Ribbentrop, lembrando os ministros de relações exteriores que o assinaram – o nazista Joachim von Ribbentrop e o soviético Vyacheslav Molotov.
Foi um acordo inusitado, entre dois adversários ferozes. Mas fez parte do esforço do governo soviético para preparar o país ante a ameaça de agressão que se desenhava. No caso de Hitler, o acordo era necessário para deixar suas mãos livres para agir, sem o risco de uma dupla frente de batalha – França e Inglaterra a oeste e URSS no leste.
Hitler e os nazistas já se preparavam para a invasão da Polônia, que ocorreu uma semana depois da assinatura do tratado com a URSS. Os soviéticos viam a agressão alemã como inevitável, e o governo de Moscou pretendia – com aquele acordo – ganhar tempo para preparar a economia, a indústria e as forças armadas para defender o país.
Os sinais de uma próxima agressão nazista se multiplicavam. Hitler e a ideologia nazista consideravam os eslavos “untermenschen” (inferiores, subumanos), e nunca esconderam o objetivo de criar um vazio populacional no leste da Europa, dizimando os eslavos e ocupando seu território com colonos alemães naquilo que chamavam de “lebensraum” (“espaço vital”).
A guerra para ocupar esse “espaço vital” e expandir o território alemão no leste europeu havia sido prevista por Hitler em 1925, no livro Mein Kampf (Minha Luta). O alvo era a Rússia soviética e os povos eslavos ao leste da Alemanha. Em 1934, Hitler falou sobre o que considerava uma inevitável batalha contra o eslavismo, na qual esperava equivocadamente ter a ajuda de um eventual levante do povo russo contra o governo soviético.
O objetivo soviético no tratado com a Alemanha era ganhar tempo e preparar a pátria socialista para uma guerra que se avizinhava e na qual seria o alvo principal. Agressão externa movida pelos nefastos objetivos nazista – a luta racial contra os eslavos – ligado à meta das demais potências imperialistas – a luta de classes, para destruir a ameaça representada pela construção do socialismo na URSS.
O fôlego ganho pelos soviéticos durou menos de dois anos – os nazistas invadiram a URSS em 22 de junho de 1941, menos de dois anos após a assinatura do pacto de não agressão. Aquele período foi bem aproveitado. Já em setembro de 1939, poucas semanas depois da assinatura do pacto entre Berlim e Moscou, o governo russo construiu nove fábricas de aviões e reformou as que existiam. “A indústria começou então a funcionar em ritmo frenético”, escreveu William l. Shirer. Novos tanques de guerra surgiram, entre eles o T-34 (considerado o melhor então existente) e o carro pesado KV. Em 1940 a fabricação de material bélico cresceu 27% em relação a 1939. Quando a invasão alemã começou, os soviéticos tinham fabricado 2.700 aviões de tipos novos e 4.300 carros-de-combate.
Uma operação de defesa empreendida então foi a mudança do grosso da indústria soviética para leste dos montes Urais que, assim, passavam a ser uma muralha natural contra uma eventual invasão. Em janeiro de 1942, 1.523 fábricas (entre elas 1.360 de materiais bélicos) haviam sido transferidas e estavam em operação normal.
A alta direção nazista previa uma ação rápida; o ministro de relações exteriores, Ribbentrop, refletiu o estado de espírito da cúpula nazista e chegou a prever que a Rússia seria “riscada do mapa em oito semanas”. Ele se enganou, na companhia de ingleses e americanos. Em Londres, calculava-se que duraria apenas alguns meses; o ministro da guerra dos EUA, Henri Stimson pensava que o “máximo imaginável” seria entre um a três meses.
Mas logo nazistas e a liderança ocidental perceberam que a invasão não seria um passeio. Já no dia 1º de agosto, a pouco mais de um mês do início da agressão, Joseph Goebbels, o todo-poderoso ministro nazista da Propaganda, escreveu em seu diário: “Os bolcheviques revelam uma resistência maior do que havíamos suposto; sobretudo os meios materiais à sua disposição são maiores do que pensamos”. Em 16 de setembro, ele reconheceu que haviam errado: “havíamos calculado o potencial dos bolcheviques de modo todo errado”.
Um general alemão, Guenther Bluimentritt, também reconheceu que as tropas russas eram em maior número e mais bem equipadas do que os nazistas achassem que fosse possível. Outro comandante nazista, o marechal de campo Gerd von Rundstedt, foi direto e admitiu, sem rebuços, quando foi interrogado pelos seus captores depois da guerra: “Percebi, logo depois de termos começado o ataque, que tudo o que se escrevera sobre a Rússia não passara de tolices”.
A resistência popular contra a ocupação nazista começou a ser preparada logo no início da invasão. Em 27 de junho, cinco dias após a agressão alemã, o governo soviético começou a organizar a ação guerrilheira como força complementar à do exército regular. Ela foi, disse o historiador Henri Bernard, uma gigantesca operação militar em harmonia com os planos de luta e com “apoio total da população”. Um dos maiores enganos da cúpula nazista foi a crença na revolta popular antissocialista, que favorecesse a ocupação. Era uma ilusão: o patriotismo do povo guiou a resistência e a unidade em torno do governo soviético.
O ataque nazista foi interrompido nas batalhas de Moscou (2/10/1941-7/1/1942), Stalingrado (23/8/1942-2/2/1943, considerada o início da derrota nazista na guerra) e Kursk (4/7/1943-23/8/1943), e no heroísmo russo no cerco a Leningrado (8/9/1941 – 27/1/1944). Essas derrotas das tropas nazistas foram decisivas, sobretudo em Stalingrado; assinalam a virada da guerra e o início da derrota da aventura guerreira – e assassina – dirigida por Adolf Hitler.
Em poucos meses, as forças soviéticas chegaram aos países ocupados pelos nazistas no Leste da Europa, e, em abril de 1945, ao território da Alemanha, cuja capital, Berlim, foi tomada por eles. A nova conjuntura da guerra deixou claro que a pretensão imperialista de usar Hitler e os nazistas contra o país do socialismo fracassara. As vitórias russas deixavam cada vez mais visível a destruição dos nazistas, com as tropas russas movendo-se rapidamente para o Ocidente europeu. Começou então a corrida, entre os aliados, pela abertura da frente ocidental – reclamada pelos russos desde 1941. Várias ações militares ocorreram então no ocidente europeu, contra os nazistas – a principal delas foi o chamado “Dia D” (06/06/1944), o desembarque de tropas aliadas na Normandia.
Uma das lendas ideológicas de nosso tempo assegura que quem venceu a guerra foram os “aliados”, acentuando a participação dos EUA e da Inglaterra. Que foi de fato, importante. Mas o envolvimento decisivo foi o dos soviéticos, que suportaram o grosso da guerra em seu território e derrotaram a agressão nazista. O historiador estadunidense John Bagguley, que não se rende à ideologia e reconhece a verdade histórica, escreveu que a 2ª Grande Guerra foi, na verdade, “uma guerra soviético-germânica, com a ação inglesa e americana apenas na periferia”.
A história contada em filmes e muitos livros destaca o papel dos EUA na guerra contra Hitler. Mas o principal esforço de guerra dos nazistas voltou-se contra a URSS – que, praticamente sozinha, enfrentou e derrotou a ofensiva guerreira da Alemanha nazista, ao custo de 27 milhões de mortos.
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REFERÊNCIAS
Bagguley, John. “A guerra mundial e a guerra fria”. in Horowitz: 1969.
Bernard, Henri. “Historia de la resistencia europea”. Barcelona, Ediciones Orbis, 1986.
Hobsbawm, Eric. “Era dos extremos – O breve século XX” -1914-1991. São Paulo, Cia das Letras, 1995.
Hobsbawm, Eric. “História do Marxismo”. Vol. VI. Rio de Janeiro, Editora Paz e Terra, 1985.
Hajek, Micos. “A discussão sobre a frente única e a revolução abortada na Alemanha”. In Hobsbawm: 1985.
Horowitz, David (org.). “Revolução e Repressão”. Rio de Janeiro, Editora Zahar, 1969.
Lênin, V. I. “A Guerra e a Social Democracia na Rússia”. In Lênin, V. I. “Obras Escolhidas”, T. 1. São Paulo, Editora Alfa-Omega, 1979.
Loureiro, Isabel. “A revolução alemã (1918-1923)”. São Paulo, Editora UNESP, 2005
Marx, Karl. “O Capital”. Vol. 1. México DF, Fundo de Cultura Económica, 1978 (Cap. VIII, Item 6).
Mayer, Arno. “A força da tradição”. São Paulo, Cia das Letras. 1987.
Mayer, Arno. “Dinâmica da contra revolução na Europa, 1870-1956”. Rio de Janeiro, Editora Paz e Terra, 1977.
Shirer, William. “Ascensão e queda do Terceiro Reich”. Rio de Janeiro, Editora Civilização Brasileira, 1975
Volkogonov, Dimitri. “Stalin: triunfo e tragédia – 1939-1953”, (vol. 2). Rio de Janeiro, Nova Fronteira, 2004.
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(*) José Carlos Ruy é jornalista, escritor, tradutor, estudioso de história e do pensamento marxista.