Jornalista prega o extermínio das crianças russas, na TV ucraniana
O jornalista Fakhrudin Sharafmal, da TV ucraniana “Canal 24”, defendeu ao vivo o extermínio de crianças russas, citando o nazista Adolf Eichmann, que foi um dos organizadores da “solução final” nazista contra os judeus.
“Já que estamos sendo chamados de nazistas e fascistas pela Rússia, eu poderia citar Adolf Eichmann, que disse que para destruir uma nação você tem que começar matando suas crianças”.
“Se você matar seus pais, seus descendentes vão crescer e eventualmente voltarão para se vingar. Mas se você matar as crianças primeiro, elas nunca vão crescer e a nação vai perecer”, disse o jornalista ucraniano.
Adolf Eichmann foi o nazista responsável pela logística de transporte dos judeus dos guetos para os campos de extermínio, onde foram assassinados em massa. Os nazistas mataram cerca de seis milhões de judeus.
“Não é mais sobre a paz, mas é sobre a vitória do povo da Ucrânia. Nós devemos vencer e se para isso eu tiver que massacrar famílias russas, eu ficarei ansioso para fazer isso. Glória à Ucrânia!”, falou Sharafmal, utilizando o lema dos colaboracionistas liderados por Stepan Bandera.
Sua fala pregando o extermínio dos russos e de seus filhos durou mais de dois minutos e não foi interrompida pela emissora.
“O Exército ucraniano não pode exterminar as crianças da Rússia porque é proibido pelas leis da guerra e por vários tratados internacionais, incluindo a Convenção de Geneva. Entretanto, eu não sou um membro do Exército ucraniano e quando eu tiver a chance de tirar vidas russas, eu não vou hesitar em fazê-lo”, continuou o jornalista nazifascista.
“Esperamos que a nação russa e o povo russo pereçam e nunca se reergam. Vocês são lixo que precisa ser varrido da face da Terra”.
“Se qualquer ucraniano tiver a chance de esmagar os seus ossos, cortar seus pescoços, matar e sufocar os russos, eu sinceramente espero que ele ou ela aproveite a chance de dar a sua contribuição para a causa e matar pelo menos um deles [russos]”, acrescentou Fakhrudir Sharafmal.
“Se você nos chama de nazistas, eu vou seguir a doutrina de Adolf Eichmann e vou fazer tudo o que eu puder para que nem você e nem seus filhos possam viver nessa terra. Assim você poderá sentir como é para civis inocentes morrerem, sentir a dor e o sofrimento deles”.
Um dos objetivos anunciados por Putin para a operação militar especial na Ucrânia está a desnazificação do país. Isso porque a Ucrânia é o único país do mundo a ter batalhões abertamente nazistas fazendo parte de seu Exército, de onde recebe treinamento e armamento.
Esse é o caso dos Batalhões Azov e Aidar, que utilizam símbolos nazistas como a suástica e o “sol negro” e foram incorporados às Forças Armadas da Ucrânia em 2014.
O líder de outro movimento neonazista armado, o “Setor Direita”, Dmytro Kotsyubaylo, foi condecorado pelo presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, como “Herói da Ucrânia” em dezembro de 2021.
Esses grupos neonazistas e elementos do governo ucraniano erigiram Stepan Bandera, que foi um colaboracionista que, sob a promessa de “libertação da Ucrânia” da União Soviética, ajudou no assassinato dezenas de milhares de poloneses, em “herói nacional”.