A deputada federal (PCdoB-RJ) e dirigente nacional do Partido, Jandira Feghali, comentou em suas redes sociais, na tarde deste domingo (22), sobre a resolução da reunião do Comitê Central do PCdoB que esteve reunido neste fim de semana, em São Paulo-SP.

O debate sobre a situação política eleitoral brasileira foi o centro da discussão dos membros dirigentes do Partido, comentou Jandira, que elogiou a pré-candidatura de Manuela d’Ávila que tem levado, segundo a parlamentar, a visão de que é fundamental neste momento construir uma frente ampla – a unidade das forças políticas – para que a gente possa chegar no segundo turno e ganhar as eleições”.

A parlamentar lembrou ainda que as pesquisas mostram que o golpe e seus representantes são rejeitados pelo povo brasileiro, pois a situação do país é dramática. “E o povo rejeita todo esse grupo político de Temer, PSDB, do DEM e todos aqueles que se somaram a esse grupo, a esse projeto, a essa agenda. A vida do povo e a situação do país pioraram muito”, disse Jandira, citando o desemprego, os retrocesso nos direitos trabalhistas, a Educação, a Saúde, a  Segurança Pública, o desmonte das universidades, na ciência e tecnologia, a desindustrialização e até a taxa de mortalidade infantil que voltou a subir, recordou.

Centrão

Jandira criticou a intitulação “centrão”,  que nada mais é do que o grupo da direita conservadora que representa o capital e articulou o golpe e agora se uniram em torno da candidatura de Geraldo Alckmin (PSDB). Para ela, esse movimento não tem compromisso com o povo.  “A perspectiva de Brasil não existe com essa turma, essas pessoas que insistem em ser chamadas de centro, de centrão”, frisou a deputada.

Para tanto, diz Jandira, a reunião do Comitê Central afirmou a necessidade de buscar a unidade e proclamar, principalmente a esquerda, a buscar essa unidade e essa será nossa tarefa central nesses próximos últimos dias. “De provocar o PT, PDT, PSB, Psol de fazer essa unidade já no primeiro turno”.

A dirigente comunista disse que que todas as candidaturas são legítimas e entende a tática de todos, mas pede para as forças fazerem esse esforço, pela “responsabilidade com o Brasil”.

Assista o pronunciamento da parlamentar: