Jandira denuncia dissimulação de Bolsonaro: “dobra aposta no caos!”
A deputada federal Jandira Feghali (PCdoB-RJ), afirmou nesta terça-feira (31), depois do pronunciamento de Bolsonaro em cadeira de rádio e TV, que o presidente aposta no caos ao programar o início do pagamento da renda emergencial às pessoas mais vulneráveis apenas no dia 10 ou 16 de abril.
Na opinião de Jandira, a postura “aparentemente moderada, se recompondo, na verdade é uma dissimulação para justificar a atitude dele”, que descontextualizou fala do diretor-geral da Organização Mundial da Saúde, Tedros Adhanom, para incentivar que as pessoas saiam do isolamento social, necessário para diminuir a contaminação pelo vírus.
A parlamentar do PCdoB, que é médica e defensora histórica do Sistema Único de Saúde, tem realizado transmissões de internet diariamente com panoramas e análises para maior transparência das ações de enfrentamento ao novo coronavírus.
“Com mais de um trilhão em caixa, podendo emitir moeda, e com leis aprovadas, é pagar já. Quem tem fome tem absoluto desespero e as pessoas estão sem renda desde o início de março, desde final de fevereiro, e ele aponta meio de abril [para pagamento da renda emergencial]!? Isto é dobrar a aposta na política do caos! Faz isso planejadamente. Não se enganem com a dissimulação do senhor Bolsonaro”, denunciou a deputada.
“Bolsonaro tem que parar de passear e assumir a cadeira de comando, se é que ele tem condição de fazer isso. Tem que imediatamente fazer valer um decreto que já devia estar pronto quando a Câmara aprovou [a renda emergencial]. Não foi ele, foi a Câmara que aprovou porque ele queria dar R$ 200 pras pessoas. A Câmara aprovou e depois o Senado. Era pra estar pronto e nesta semana estar pagando as pessoas! A Índia fez isso em 36 horas”, afirmou.
Jandira falou também de ações que vem sendo desenvolvidas pela Câmara e da construção de um Projeto de Lei, que deve ser apresentado até a próxima semana, para taxar bancos e grandes fortunas, garantindo mais recursos para o enfrentamento da crise.
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