Produção ajudou a elevar o número de empregos: 11 milhões de novas vagas nas zonas urbanas no 1º bimestre

A indústria chinesa registrou um crescimento de 35,1% nos primeiros dois meses de 2021 em comparação com o mesmo período do ano passado, em termos de valor agregado, segundo dados divulgados na segunda-feira (15) pela Administração Nacional de Estatísticas da China. O índice de produção do setor de serviços teve um incremento de 31,1% frente ao mesmo período do ano anterior.

Já as vendas no varejo de bens de consumo na China, importante indicador do crescimento da economia, aumentaram 33,8% nos primeiros dois meses de 2021 frente ao mesmo período do ano passado, ultrapassando US$ 1,07 trilhão (aproximadamente 6 trilhões de reais), informou o Departamento Nacional de Estatísticas de Pequim.

Os índices de crescimento obtidos nos meses de janeiro e fevereiro, embora se compare com o período de retração causada pelas medidas de contenção diante da pandemia, representam uma importante retomada.

O relatório detalha que o consumo nas áreas urbanas ficou em cerca de 6,06 trilhões de yuans (5,23 trilhões de reais), 34,9% a mais que no ano passado. A cifra do crescimento das áreas rurais aumentou 26,7% em termos anuais, chegando a 918,5 bilhões de yuans (793,37 bilhões de reais).

Durante o período, mais 1,48 milhão de pessoas tiveram acesso a uma colocação no mercado de trabalho. A taxa de desemprego foi de 5,5% em fevereiro, uma redução de 0,7 ponto percentual em comparação com o mesmo período do ano passado.

Os avanços destes índices econômicos do país se inserem nas principais metas de desenvolvimento para este ano que foram anunciadas pelo primeiro-ministro Li Keqiang na 4ª sessão da 13ª Assembleia Popular Nacional que foi concluída a semana passada: um crescimento acima de 6% do PIB; a criação de mais de 11 milhões de postos de trabalho nas zonas urbanas; uma alta do Índice de Preços no Consumidor em torno de 3%; volume maior e qualidade melhor das importações e exportações, e uma balança de pagamentos basicamente equilibrada; um aumento do rendimento da população; um melhoramento contínuo da qualidade do ambiente ecológico e uma redução contínua de emissões dos principais poluentes.