O ministro da Cidadania, Onyx Lorenzoni, afirmou que Bolsonaro irá vetar o auxílio
emergencial para profissionais de salões de beleza, barbearias e academias, além de outras
categorias, inseridas no projeto de lei 873/20, para que também tenham o direito ao benefício.
O veto atingiria justamente as profissões que Bolsonaro tenta forçar para que voltem ao
trabalho, submetendo milhões de trabalhadores e usuários ao coronavírus.
Nesta semana, em um claro boicote às medidas de quarentena e de contenção do vírus,
Bolsonaro decretou que salões de beleza, barbearias e academias passam a estar na lista de
serviços essenciais durante a pandemia do Covid-19. Com isso, as categorias profissionais
ligadas a estes estabelecimentos podem perder o direito ao auxílio emergencial.
O decreto do presidente foi repudiado pela maioria dos governadores e muitos já disseram
que vão barrar a decisão em seus estados.
Segundo o ministro, essa ampliação dos beneficiários deve ser vetada pelo presidente, “já que
o governo federal acompanha os gastos públicos durante a pandemia do novo coronavírus”.
Ele informou que o item que trata de mães de adolescentes e pais solteiros deve ser aceito e
sancionado pelo presidente.