Pelo quinto mês seguido, e apesar da crise econômica que assola o país, o Maranhão segue gerando novos postos de trabalho formais. Em outubro, o estado administrado pelo comunista Flávio Dino (PCdoB) criou 3.220 novas vagas de emprego com carteira assinada. Os dados são do Ministério do Trabalho, que mensalmente divulga o Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged).

No acumulado do ano, são mais de 14 mil novos postos de trabalho, ainda de acordo com o Caged. O governador Flávio Dino comemorou o resultado e lembrou que é mais um dado a revelar o crescimento econômico do estado.

O setor que mais contribuiu para gerar emprego no Maranhão foi o Comércio, com 1.168 novas vagas, seguido pela Construção Civil, que abriu 1.132 novos postos de trabalho. Agropecuária e Serviços contribuíram com 747 e 630, respectivamente.

Geração contínua

Este é o terceiro ano seguido em que o Maranhão abre novos empregos com carteira assinada, mesmo com a forte crise econômica que atinge o Brasil.

De acordo com o Caged, o Maranhão teve saldo positivo de 1.221 vagas em 2017. A situação foi diferente da verificada no cenário nacional naquele mesmo ano. Em 2017, o Brasil inteiro perdeu 20.832 vagas.

Em 2018, o Maranhão teve um desempenho oito vezes melhor que no ano anterior: foram criados 9.649 empregos com carteira assinada.

Cenário Nacional

A Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílio (Pnad), do IBGE, divulgada na última terça-feira (19), mostrou que a taxa global de desemprego no país ficou praticamente estável: foi de 12% no segundo semestre para 11,8%, no terceiro.

Além do ainda enorme contingente de desempregados – são 12,5 milhões de brasileiros – outro problema é a informalidade. Ao contrário do Maranhão, o que está segurando a taxa de desemprego no país foi a criação de vagas sem carteiras assinadas.

No trimestre encerrado em setembro, a taxa de informalidade no mercado de trabalho subiu para 41,4%, atingindo o maior patamar da série histórica iniciada em 2015. São 38,806 milhões de brasileiros no trabalho precário, sem carteira assinada ou fazendo “bico”.