O ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta, lança a campanha anual de incentivo à amamentação, durante a solenidade de abertura da Semana Mundial de Amamentação 2019, na sede da Opas em Brasília.

O ministro da Saúde, Henrique Mandetta, acaba de anunciar nesta quinta-feira (16) que foi
demitido por Jair Bolsonaro. “Acabo de ouvir do presidente Jair Bolsonaro o aviso da minha
demissão do Ministério da Saúde”, informou o ministro pela redes sociais. Bolsonaro anunciou
o oncologista e empresário Nelson Teich para o cargo.
O ministro vinha conduzindo o combate à Pandemia do coronavírus no Brasil e, por seguir
critérios médicos e científicos, passou a sofrer uma violenta perseguição por parte de Jair
Bolsonaro, defensor de que a epidemia, que já matou mais de 1.900 brasileiros, não passa de
uma “gripezinha”. Ele insiste em acelerar a expansão da pandemia, ameaçando a vida de
milhares de pessoas, com o pretexto de que a economia não pode parar.
Bolsonaro desrespeitou todas as normas de proteção à população preconizadas pelas
autoridades sanitárias do Brasil e do mundo, colocando em risco a vida de milhares de
pessoas. “Vai morrer gente? Vai, mas, paciência. É assim mesmo”, disse o presidente que
estimulava as pessoas a se aglomerarem nas ruas.
Henrique Mandetta conseguiu impedir que as posições de Bolsonaro, de suspender as
medidas de isolamento praticadas em todo o mundo, deixando a população brasileira
vulnerável ao vírus, fossem implantadas, com base no obscurantismo e da anti-ciência do
governo.
“Quero agradecer a oportunidade que me foi dada, de ser gerente do nosso SUS, de pôr de pé
o projeto de melhoria da saúde dos brasileiros e de planejar o enfrentamento da pandemia do
coronavírus, o grande desafio que o nosso sistema de saúde está por enfrentar”, disse
Mandetta ao se despedir do ministério.