Os garis da capital fluminense retomaram a greve da categoria, que havia sido suspensa temporariamente devido aos fortes temporais que atingiram a cidade na semana passada, e em “socorro à população”, conforme comunicado do presidente do Sindicato dos Empregados das Empresas de Asseio e Conservação do Município do Rio de Janeiro (Siemaco-Rio), Manoel Meireles.

Os garis reivindicam reajuste de 25% nos salários, 25% no tíquete alimentação, a conclusão do Plano de Cargos Carreiras e Salários (PCCS), e a implantação do Adicional de Insalubridade para os Agentes de Preparo de Alimentos (APAs).

A categoria não aceitou o reajuste salarial parcelado de 10% ao longo de 2022, sendo 6% em março, 2% em agosto e cerca de 2% (de acordo com o reajuste municipal) em novembro, proposta acordada entre a Conlurb e o Ministério Público do Rio de Janeiro. Segundo o sindicato, o movimento continua, já que nem a Prefeitura nem a Conlurb apresentaram respostas às reivindicações dos garis.

“Nestes últimos três dias, quando suspendemos nossa greve para socorrer a população que sofre com as fortes chuvas, a Prefeitura não se dignou a reabrir o diálogo e apresentar uma proposta satisfatória para os empregados da Comlurb”, afirma nota do sindicato ao informar que a greve seria retomada a partir da zero hora da 2ª feira (4), conforme decisão da última assembleia.

Conforme o sindicato, “nova assembleia dos trabalhadores só será chamada caso surja alguma nova proposta da companhia. A greve continua até que haja novo acordo ou até o julgamento da greve pela Justiça”.