O governador Flávio Dino (PCdoB-MA) participa na próxima terça-feira (3), às 10 horas, de um debate com sindicalistas. A iniciativa é da Força Sindical, com apoio de outras centrais, como a CTB (Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil). A atividade será na sede do Sindicato dos Metalúrgicos de São Paulo (Rua Galvão Bueno, 782, Liberdade).

Na opinião de Adilson Araújo, presidente da CTB, o debate com Dino “será um passo importante da construção de uma frente ampla em defesa da democracia, da soberania e dos direitos”. O líder sindical lembra que o Brasil vive “uma tempestade de longo prazo” desde o golpe de 2016 contra a presidenta Dilma Rousseff.

“Aquilo que afirmamos categoricamente – que o assalto do mandato constitucional da de Dilma se constituía num golpe do capital contra o trabalho – vem se materializando. Assistimos ao aprofundamento da desigualdade social, ao desemprego crescente e a uma substancial perda de direitos”, afirma o presidente cetebista.

Para Adilson, Dino tem se destacado não apenas como gestor público – mas também como um “articulador político em defesa do Estado nacional, da retomada do crescimento econômico e do respeito à Constituição”. Além disso, o governador do PCdoB enfatiza, sempre a defesa dos direitos dos trabalhadores – o que lhe “credencia a ser uns dos grandes protagonistas no diálogo social”.

“Flávio Dino tem demostrado na prática o quanto uma frente ampla, que reúna diversos setores da sociedade, é a melhor receita para salvar o Brasil do desmando, do fascismo, do preconceito e da intolerância. Dino tem a percepção necessária para compreender que a classe trabalhadora é a força motriz capaz de promover as transformações que o povo e a nação brasileira tanto reclamam”, conclui Adilson.

Segundo João Carlos Gonçalves, o Juruna, secretário-geral da Força Sindical, o debate com Flávio Dino dará início a um projeto liderado pela central. “Esse evento faz parte do ciclo de debates ‘Um Brasil que Queremos’, organizado pela Força”, afirma Juruna. “Outras personalidades já estão sendo agendadas, das mais diversas posições políticas e ideológicas.”

Por André Cintra