Festa do filho de Bolsonaro é interrompida pela polícia
Depois de anunciar que se mudou, junto com sua mãe, para uma mansão de luxo, calculada em R$ 3,2 milhões, localizada no Lago Sul, região nobre de Brasília, Jair Renan, o filho “zero quatro” de Jair Bolsonaro, foi flagrado organizando uma festa clandestina com mil pessoas, na noite deste sábado (28), em Goiânia. As informações são do jornal Metrópoles e pelo jornal “O Popular”, de Goiânia.
O evento contou com venda de ingressos por meio do aplicativo WhatsApp, sendo que o local foi divulgado minutos antes do início. A divulgação prometia um começo de festa às 16h, com previsão de duração até as 8h deste domingo (29), o que acabou não acontecendo por causa da fiscalização. Os fiscais municipais e a polícia acabaram com a festa e interditaram o local, já que sua realização foi uma afronta à legislação sanitária do município.
A festa clandestina do filho de Bolsonaro gerou uma multa de quase R$ 5 mil pela Vigilância Sanitária para o espaço de eventos. Além disso, o local foi autuado pela Agência Municipal de Meio Ambiente (Amma) em R$ 10 mil, por não ter autorização para realizar o evento.
Jair Renan está na cidade acompanhando o pai que largou o governo ainda na sexta-feira (27) para se divertir num passeio de moto pela cidade. Bolsonaro não faz outra coisa a não ser passear de moto e ameaçar a democracia. A explosão da inflação, o aumento da miséria, o desemprego galopante, o apagão elétrico que está a caminho, e mesmo a pandemia de Covid-19, que já matou quase 600 mil brasileiros, não estão no radar de Bolsonaro. Ele não tem tempo para esses assuntos.
A fiscalização da Prefeitura de Goiânia fechou a festa clandestina onde se divertia Jair Renan. As regras atuais da capital goiana proíbem festas com mais de 250 pessoas, nem a possibilidade de pista de dança, como medidas de prevenção ao contágio da Covid-19.
No sábado, um dia depois da “feliz motociata”, Bolsonaro se reuniu com líderes evangélicos, e em autopromoção com dinheiro público, voltou a fazer ataques diretos às instituições, ao Supremo, ao Congresso Nacional e a fazer ameaças à democracia. Disse que ele faz tudo certo mas os outros poderes da República estariam “passando dos limites”. Bolsonaro-pai ainda disse que seu futuro está entre “prisão, morte, ou vitória”.