Jô Moraes e Manuela d'Ávila na gravação do programa Feminismo É

A segunda convidada do Feminismo É, programa de entrevistas sobre gênero e raça apresentado pela ex-deputada federal Manuela d’Ávila (PCdoB-RS), é outra comunista: a paraibana Jô Moraes. Ela foi vereadora, deputada estadual e federal, presa política da ditadura e hoje segue na luta pela democracia e pela liberdade.

No papo com Manuela, trataram do “lugar da mulher”, de militância, violência política e, é claro, sobre feminismo. A socióloga e cientista política Ana Prestes, membro do Comitê Central do PCdoB, participou desta edição do programa, falando sobre as lutas das mulheres feministas.

Perguntada, por exemplo, sobre o lugar do debate de gênero hoje e na ditadura, Jô avalia que a dimensão é diferente e pior atualmente.

“Eles querem deter o papel histórico transformador que as mulheres tem assumido”, afirmou.

Para Jô Moraes, “hoje acho parece ainda pior que no período da ditadura militar. Isso é o que mais nos assusta porque eles não pensam só na perseguição. Eles tentam transformar a cabeça das mulheres para que elas não assumam seu papel [na transformação da sociedade].”

Assista a íntegra a seguir:

Feminismo É é o novo projeto do Instituto E se fosse você, em parceria com o PCdoB. O programa é gravado em São Paulo no Armazém do Campo, com apoio da Midia Ninja e da UJS. Novos episódios vão ao ar sempre às segundas-feiras, pela internet.