A voz de cada georgiano será ouvida, garante o secretário Raffensperger | Foto: Jessica McGowan

O secretário de Estado da Geórgia, Brad Raffensperger, assegurou, em coletiva à imprensa ao final da tarde desta sexta-feira (6), que “não há indícios de fraude”.

E, referindo-se à algaravia de Trump sobre “roubo da eleição” mediante o que chamou de “votos ilegais”, ou seja, todos os votos que não foram para ele, Raffensperger destacou que “se alguém levantar dúvidas verdadeiras nós vamos investigá-las. Estamos comprometidos a fazer o máximo para garantir a transparência do processo e que cada voz de cada georgiano seja ouvida”.

Ele anunciou que haverá recontagem de votos no Estado por causa da estreita margem pela qual Biden está vencendo Trump. “Com uma margem tão pequena, haverá uma recontagem na Geórgia”, afirmou Raffensperger, que é o conselheiro interno encarregado do processo.

A legislação estadual da Geórgia prevê que o procedimento de recontagem é automático quando essa diferença entre os candidatos é de 0,5 ponto percentual ou menos.

Apurados cerca de cinco milhões de cédulas na Geórgia, Joe Biden está na frente por uma margem de 1.585 votos. Até as 17h10 (horário de Brasília), faltavam apenas 4.169 votos a serem apurados.

Aquele que vence na Geórgia conquista os 16 delegados que o Estado tem no Colégio Eleitoral. De acordo com a Associated Press, Joe Biden tem assegurados 264 dos 270 votos de que precisa para a vitória no Colégio Eleitoral, e basta uma vitória em um dos três estados, Geórgia, Pensilvânia e Nevada, para ele se tornar presidente. A tendência é que vença nos três.