EUA não quer visita da ONU à China para não expor suas mentiras
“A China está pronta para conduzir ativamente o diálogo e a cooperação sobre direitos humanos com todas as outras partes para expandir o entendimento comum, reduzir as diferenças, promover o aprendizado mútuo, buscar o progresso em conjunto e promover conjuntamente a causa internacional dos direitos humanos para o maior benefício das pessoas em todo o mundo”, destacou, por videoconferência, o presidente chinês Xi Jinping se reuniu com a chefe de direitos humanos da ONU, Michelle Bachelet, na quarta-feira (25).
Durante a conferência ele a informou sobre as principais questões sobre os desenvolvimentos de direitos humanos na China, enfatizou que cada país deve poder explorar caminhos adequados de desenvolvimento de direitos humanos com base nas realidades nacionais e alertou contra certos países que fazem preleções sobre direitos humanos, instrumentalizam a questão e a usam para aplicar padrões duplos, registrou o jornal Global Times.
A Alta Comissária das Nações Unidas para os Direitos Humanos, Bachelet, está na província de Guangdong, na China, e deve visitar a região de Xinjiang, noroeste da China. A viagem de Bachelet é a primeira à China de um alto comissário da ONU para direitos humanos desde 2005.
Durante a videoconferência, o presidente Xi deu as boas-vindas a Bachelet na China. Ele enfatizou que desde o primeiro dia da fundação do Partido Comunista Chinês (PCCh), este fez da busca da felicidade do povo chinês e do rejuvenescimento da nação chinesa sua missão.
Xi assinalou que, com longos e árduos esforços, a China abriu um caminho para o desenvolvimento dos direitos humanos que é consistente com a tendência dos tempos e se adapta às condições da nação. Ele acrescentou que a China vem promovendo a democracia popular, promovendo a salvaguarda legal dos direitos humanos e defendendo a equidade social e a justiça.
O povo chinês agora desfruta de direitos democráticos mais amplos e abrangentes. Os direitos humanos do povo chinês estão garantidos como nunca antes, enfatizou o presidente chinês.
O presidente Xi observou que ninguém pode alegar ser perfeito na proteção dos direitos humanos e sempre há espaço para melhorias.
Xi enunciou as quatro prioridades da China quanto aos direitos humanos. Primeiro, as pessoas na frente e no centro. É importante tomar os interesses das pessoas como propósito e meta fundamental, fazer esforços contínuos para abordar as questões mais urgentes e imediatas que mais preocupam as pessoas e se esforçar para proporcionar uma vida melhor às pessoas.
Como sublinhou o líder chinês, o desempenho de um país em relação aos direitos humanos é “essencialmente medido pelo fato de os interesses de seu povo serem defendidos e se eles desfrutam de um sentimento crescente de realização, felicidade e segurança. As pessoas devem se tornar os verdadeiros mestres de seus países e os principais participantes, contribuintes e beneficiários do desenvolvimento dos direitos humanos”.
Em segundo lugar, é preciso respeitar os caminhos de desenvolvimento dos direitos humanos dos diferentes países, ele apontou. Com diferentes condições nacionais, histórias, culturas, sistemas sociais e níveis de desenvolvimento econômico e social, os países “devem e só podem” explorar caminhos adequados para o desenvolvimento dos direitos humanos “à luz das realidades nacionais e das necessidades das pessoas”, disse o presidente chinês.
Copiar o sistema de outros países sem levar em conta a realidade traria resultados desastrosos e as pessoas arcariam com o peso, frisou.