A convocação de Hunter Biden tinha o objetivo óbvio de atingir seu pai

Por 13 a 9 a Comissão Judiciária da Câmara rechaçou proposta da bancada republicana de intimar o filho de Biden, Hunter, para explicar as tenebrosas transações junto ao oligarca ucraniano, dono da Burisma, que contratara o rebento de Biden, que não entendia nada de gás, para diretor, por módicos US$ 600.000 anuais.

A convocação de Hunter tinha o objetivo óbvio de atingir Joe Biden, que de própria voz, como se acha nas redes sociais, contou aos parceiros do Conseil of Foreign Relations, o afamado valhacouto dos Rockefellers, de ter ordenado a demissão do procurador-geral ucraniano [Viktor Shorkin], ou o governo Obama cortaria empréstimo de US$ 1 bilhão. Deu seis horas de prazo e foi atendido.

Na melhor descrição do que antigamente era conhecido como “o rabo abanando o cachorro”, Schiff declarou que o objetivo da investigação era esclarecer se Trump tentou “explorar vulnerabilidades ucranianas” para fazer com que o país interviesse nas eleições americanas de 2020. Poderiam convocar a alma penada de John McCain para, em primeiro lugar, explicar como a CIA e os nazistas deram o golpe na Praça Maidan, que gerou todas essas “vunerabilidades”, e cujo objetivo, ao final e ao cabo, foi transladar o muro de Berlim para a fronteira Ucrânia-Rússia.

Enquanto isso, Trump parece andar recebendo aulas de evasivas do ‘Dr. Paulo’. Na semana passada, quando perguntado sobre seu relacionamento com embaixador junto à União Europeia, Gordon Sondland, Trump afirmou: “Eu mal conheço esse senhor”.

Já na coletiva de imprensa conjunta com o presidente turco em visita à Casa Branca, Recep Erdogan, Trump afirmou que não se lembrava “nem um pouco” do telefonema com Sondland, citado pelo embaixador interino dos EUA na Ucrânia, à época, Bill Taylor, citando o assessor. “Não sei nada sobre isso”, ele disse. “Primeira vez que ouço isso.”