O candidato do PSL à Presidência da República, Jair Bolsonaro, fala à imprensa.

Nos primeiros seis meses do governo Bolsonaro, 140 empresas brasileiras foram desnacionalizadas, segundo “Pesquisa de Fusões e Aquisições” da consultoria KPMG.
Foram 65 empresas no primeiro trimestre e 75 empresas no segundo trimestre adquiridas por multinacionais, conforme descreve a consultoria: transações CB1 “cross border 1 – empresa de capital majoritário estrangeiro adquirindo, de brasileiros, capital de empresa estabelecida no Brasil”.
São empresas nas áreas de tecnologia de informação, internet, petróleo e gás, companhias energéticas, de alimentos, telecomunicações e mídia, metalurgia, siderurgia, fertilizantes, mineração, seguros, instituições financeiras, entre outros setores, nas mãos de estrangeiros.
Com a economia patinando e a produção industrial, “trimestre após trimestre, registrando declínios”, como vem alertando o Instituto de Estudos para o Desenvolvimento Industrial (Iedi), o governo sinaliza com mais desnacionalização em setores estratégicos com a venda da Eletrobrás, Correios, refinarias da Petrobrás, campos de petróleo, Banco do Brasil e até o BNDES. O resultado para o país será ainda mais desastroso.
Com a desnacionalização as multinacionais elevam suas remessas de lucros às suas matrizes no exterior, aumentam as importações, não apenas de bens intermediários, mas do produto final, acelerando a desindustrialização do país e o consequente aumento do desemprego e da dependência externa.
Entre os países que mais avançam sobre o patrimônio do povo brasileiro estão os Estados Unidos. Seguido da Espanha, França, Canadá, Reino Unido e outros.