Em Minas Gerais, a pré-candidata pelo PCdoB à Presidência da República, Manuela D’Ávila esteve na manhã desta sexta-feira (26) no Sindicato dos Metalúrgicos de Betim, onde participou de um debate sobre a reforma da Previdência Social e os rumos do Brasil e apresentou sua pré-candidatura à militância mineira.

Pelo PCdoB, também estiveram presentes no encontro, a deputada federal Jô Moraes, o deputado estadual Geraldo Pimenta, o presidente estadual Wadson Ribeiro.

Em sua fala, Manuela D’Ávila ressaltou a importância das eleições no debate para apresentar saídas da crise e apresentar novos rumos de desenvolvimento para o país.

Manuela explica que o PCdoB defende o direito de Lula concorrer a disputa presidencial. “Mas, não podemos investir a nossa energia só nesse debate. Precisamos ter interlocutores para apresentar saídas e crescimento para a população. O Brasil precisa se unir em torno do crescimento com protagonismo para os trabalhadores”, enfatiza a pré-candidata.

“O golpe está em andamento ainda, implementando as reformas, acabando com investimentos, impedindo Lula de concorrer e colocando fim na democracia”.

Para Jô Moraes, a pré-candidatura de Manuela D’Ávila demonstra o compromisso do PCdoB com o Brasil. “Manuela teve a maior coragem e determinação que um militante do PCdoB poderia ter. Apresentar a candidatura neste momento é um desafio enorme do tamanho do partido”, ressaltou a parlamentar.

Wadson Ribeiro reforçou a luta e o histórico do PCdoB no enfrentamento aos ataques da elite. “A pré-candidatura da Manuela é um ato de ousadia do PCdoB, que se coloca à disposição das mulheres, dos trabalhadores, da educação que os conservadores tentam acabar.

O dirigente comunista explica que o golpe de Estado que destituiu a presidenta eleita Dilma Rousseff do poder em 2016, vem retirando os direitos dos trabalhadores. “O golpe rompe com os direitos trabalhistas que garantiam aposentadoria, salário digno e crescimento. Para eles o mercado que importa, mesmo que exista desemprego, crianças fora da escola e usando drogas. Mesmo vendo o Brasil retroceder e a perspectiva de encolhimento, o que vale para eles são os lucros”, pontuou.

Segundo Wadson, com o objetivo de mudar esse cenário de retrocessos e incertezas promovido pelo governo Temer, o PCdoB apresentou sua pré-candidatura. “Nunca mudamos de nome, não tiramos a foice e o martelo da nossa bandeira e não vamos fugir da luta”, concluiu.