Na quarta-feira, dia 15, os partidos Trabalhista, Ponte e Meretz anunciaram a formação de um bloco para concorrerem juntos nas próximas eleições israelense que se dará no dia 2 de março.
As pesquisas apontam para um crescimento da lista apresentada com essa fusão (em separado, os três partidos obtiveram 8 cadeiras, nas eleições anteriores, do final do ano passado) e agora podem obter 10 assentos.
A lista tem como principal candidato Amir Peretz, que dirigiu a federação dos sindicatos israelenses, a Histadrut e encabeça o Partido Trabalhista, aqui conhecido como Avodá, Trabalho).
Em segundo lugar a dirigente do Partido Ponte,  Orli Levi-Abekasis, que tem lutado no parlamento israelense, o Knesset, pelos direitos civis.
Na terceira colocação vem Nitzan Horowitz, líder do Partido Meretz, originariamente Partido Unificado dos Trabalhadores, Mapam, a principal corrente dos sionistas de esquerda israelenses, cuja força principal sempre esteve nos coletivos agrícolas, os Kibutzim.
O acordo foi fechado na noite de domingo, 12, e a lista só foi entregue a poucos minutos do encerramento do prazo, na quarta-feira, pois havia controvérsias quanto à posição ocupada pelo candidato árabe da lista, Esawi Freige, que já havia sido eleito pelo Meretz, e que, até os minutos finais, estava colocado na 11ª posição e, portanto, com poucas chances de voltar ao parlamento. Ao final Freidge ficou colocado na 10ª posição, com os trabalhistas tendo que abrir mão de uma de suas indicações na fusão.
A grande perda nesta fusão foi a deputada Stav Shafir, uma das idealizadoras do Campo Democrático e que estivera entre as primeiras a advogar esta fusão. Shafir que é muito ligada aos movimentos de defesa do meio ambiente, abriu mão de uma colocação entre os primeiros postos da lista em favor da fusão. Nitzan Horowitz, se colocou em terceiro lugar também em favor da efetivação da fusão.
Muito emocionada, Shafir declarou que abria mão de sua candidatura “em prol do futuro de Israel”, que seria, na opinião dela, desastroso sem a participação dos trabalhistas no Knesset.