Entoando palavras de ordem contra a agressão norte-americana, uma maré humana levantando cartazes com o retrato do general Qassem Suleimani deu seu adeus nesta segunda-feira ao comandante militar do Irã assassinado covardemente por ordem de Trump na semana passada.
Carregando bandeiras iranianas, libanesas e iraquianas, milhões de pessoas tomaram as ruas da capital iraniana, se comprometeram a honrar a trajetória do comandante prosseguindo em seu combate ao terrorismo.
Próximo à Universidade de Teerã, capital iraniana, o aiatolá Khamenei fez uma oração em homenagem a Suleimani, o general mais admirado do país, do iraquiano Abu Mehdi al-Muhandis dirigente de uma milícia popular que participou dos embates com os fanáticos do Daesh  (Estado Islâmico), além de outros quatro iranianos mortos no mesmo ataque na saída do Aeroporto Internacional de Bagdá. Bastante emocionado, Khamenei esteve acompanhado do presidente Hassan Rohani; do presidente do Parlamento Ali Larijani; do chefe da Revolução, general Hossein Salami; e do chefe da Autoridade Judicial Ebrahim Raisi.
Para o novo comandante da Força Quds, Esmail Qaani, não há outra forma de honrar o exemplo e a trajetória do comandante assassinado senão resistindo à barbárie da agressão. “Seguiremos o caminho do mártir Suleimani com firmeza e resistência e a única compensação para nós será expulsar os Estados Unidos da região”, sublinhou.
Durante a homenagem, a filha do general, Zeinab Suleimani, assinalou que o martírio do pai “levará a um despertar no front da resistência aos Estados Unidos”. “O ataque dos norte-americanos”, assinalou a filha do general, “levará dias escuros aos Estados Unidos”. Segundo ela, “o plano maligno do presidente Donald Trump de causar a separação entre o Iraque e o Irã falhou. Trump, louco, não pense que tudo está terminado com esse martírio de meu pai”.