Altas constantes obrigam famílias a usarem lenha e outras fontes para poder cozinhar

Passou a valer, nesta segunda-feira (14), o novo aumento no preço do gás de cozinha — que já virou rotina no governo Bolsonaro. Deputados do PCdoB se manifestaram, pelas redes sociais, criticando mais este acréscimo que pesa sobremaneira nas contas das famílias brasileiras, já tão combalidas pela Covid-19, pelo aumento da pobreza e do desemprego e pelo baixo valor do auxílio emergencial.

“Defender o Bolsonaro é concordar com o 14º aumento do gás de cozinha que ele acaba de jogar nas costas do brasileiro.  Tem municípios no Acre que a botija vai custar mais de R$ 125”, disse, alarmada, a deputada federal Perpétua Almeida (PCdoB-AC).

O deputado federal Orlando Silva (PCdoB-SP) também reagiu com indignação: “É surreal! O gás de cozinha aumenta mais 6% hoje (14). Em São Paulo, o botijão já custa mais de R$ 100. As famílias pobres voltaram a usar lenha e até álcool para cozinhar. As que ainda conseguem colocar comida na mesa, claro. Bolsonaro está arruinando o país!”.

No mês de janeiro, houve reajuste de 6%; em fevereiro, a alta foi de 5,1%. Março amargou mais um aumento de R$ 0,15 por quilo e abril veio com nova alta de 5%. Ao longo dos últimos 12 meses, o gás de cozinha acumulou 17,25% de alta; no mesmo período, a inflação, segundo o IBGEm foi de 3,5%.

Por Priscila Lobregatte

Com agências