Jandira, Orlando, Alice e Daniel denunciam manobras do governo Bolsonaro

A bancada do PCdoB na Câmara continua mobilizada pela aprovação do auxílio emergencial de R$ 600. Nesta terça-feira (9) a PEC Emergencial (186/19) está sendo apreciada na Casa e os deputados comunistas lutam para ampliar o valor da renda, imprescindível para a subsistência de boa parte da população brasileira neste momento de agravamento da pandemia, crise e desemprego.

Pelas redes sociais, os parlamentares do partido se manifestaram em defesa desse direito e denunciaram as manobras do governo Bolsonaro para manter os valores em patamares muito mais baixos do que o necessário.

A deputada Jandira Feghali (PCdoB-RJ), alertou: “Atenção! Bolsonaristas querem manter em votação agora, da PEC Emergencial, o valor irrisório de R$ 250 no retorno do auxílio emergencial. Não! O valor tem que ser de R$ 600. Ajudem pressionando onde puderem! É urgente!”.

“Bolsonaro e Paulo Guedes fazem uma chantagem ao Congresso associando a aprovação do auxílio emergencial a um perverso ajuste fiscal, desvinculando fundos públicos e ameaçando os recursos do pré-sal para a educação. Queremos auxílio de 600 sem chantagem”, disse o deputado Orlando Silva (PCdoB-SP).

A deputada Alice Portugal (PCdoB-BA) argumentou que “essa PEC Emergencial quer pagar R$ 250,00 de auxílio e em troca acabar com os serviços públicos. Ou seja, trocar meia cesta básica pela falta de atendimento médico, por exemplo! Chantagem sem cabimento!”.

Conforme destacou o deputado Daniel Almeida (PCdoB-BA), “não é possível aprovar esta PEC 186 sem garantir o valor de R$600 para todos aqueles que necessitam desse auxílio emergencial, até que a pandemia esteja sob controle. Continuaremos na luta para impedir que esse absurdo aconteça!”.

Ele explicou que o texto que saiu do Senado é “absurdo”: “impuseram um teto de R$ 44 bilhões, quando tivemos R$ 321,8 bi no período anterior. Com esse valor atual, não dá para atender a quase ninguém”. O parlamentar salientou que a bancada não aceitará essa imposição e destacou: “Vivemos o pior momento da pandemia, com número de óbitos e contaminados numa crescente, sem vacina, sem emprego suficiente, e o governo federal estipula um auxílio de fome para a população brasileira”.

Por Priscila Lobregatte