Parlamentares do PCdoB se manifestaram, via redes sociais, sobre o manifesto assinado por 500 empresários, banqueiros e economistas, divulgado neste domingo (21), no qual pedem medidas mais eficazes contra a pandemia de Covid-19.

O deputado federal Orlando Silva (SP) comentou, nesta segunda-feira (22), que “finalmente os banqueiros acordaram do sono profundo — em berço esplêndido, claro — para criticar a condução criminosa da pandemia por Bolsonaro. E acrescentou: “Concluíram, com grande descortínio e senso de urgência, que sem vacinação a economia continuará no brejo. Antes tarde do que nunca”.

Ao destacar trecho do manifesto que diz “o desdenho à ciência, o apelo a tratamentos sem evidência de eficácia, o estímulo à aglomeração e o flerte com o movimento antivacina, caracterizou a liderança política maior no país”, Orlando colocou: “Se a banca abandonar, o genocida cai”.

A deputada federal Alice Portugal (BA) apontou: “Parte da elite brasileira, diz em nota de 500 fortes empresários, economistas, ex-ministros de fazenda, etc. ‘que o país tem pressa…que o Brasil exige respeito’. Interditar, impichar, ou qualquer forma de afastar Bolsonaro é a forma de enfrentar a pandemia”.

A carta aberta é a primeira manifestação contundente do setor, que em sua maioria tem apoiado a política econômica de Bolsonaro e se omitido sobre a situação sanitária e social do país. Agora, diz o documento, “Estamos no limiar de uma fase explosiva da pandemia e é fundamental que a partir de agora as políticas públicas sejam alicerçadas em dados, informações confiáveis e evidência científica. Não há mais tempo para perder em debates estéreis e notícias falsas. Precisamos nos guiar pelas experiências bem-sucedidas, por ações de baixo custo e alto impacto, por iniciativas que possam reverter de fato a situação sem precedentes que o país vive”.

Por Priscila Lobregatte