O secretário especial da Cultura, Mario Frias, participa do programa Sem Censura, na TV Brasil

A Liderança da Minoria na Câmara dos Deputados protocolou, nesta terça-feira (22), uma representação junto ao Tribunal de Contas da União (TCU) solicitando que sejam apurados os gastos feitos pela equipe da Secretaria Especial de Cultura do governo Bolsonaro em viagens realizadas para os Estados Unidos. O PCdoB é signatário da representação.

Em dezembro, o secretário Mario Frias e seu adjunto Hélio Ferraz de Oliveira estiveram durante cinco dias em Nova York ao custo de R$ 78 mil para encontrar um lutador de jiu-jitsu. No mês seguinte, subordinados de Frias foram à Nova York para outra agenda “bastante questionável”, com tudo pago com dinheiro público, conforme revelou a coluna de Lauro Jardim, do jornal O Globo.

A ação de deputados ligados à Oposição ao governo Bolsonaro ressalta que os fatos podem implicar em improbidade administrativa e possível violação de princípios constitucionais, sobretudo os da legalidade, impessoalidade e moralidade. “É mais uma demonstração de que o governo Bolsonaro não tem qualquer zelo pelo bem público, havendo uma notória confusão entre o público e o privado por seus membros”, destaca o documento.

Além do líder da Minoria, deputado Alencar Santana Braga (PT-SP), que encabeça a representação, também são signatários o líder da Oposição, Wolney Queiroz (PDT-PE); o líder da Minoria no Congresso Nacional, Arlindo Chinaglia (PT-SP); e os líderes dos partidos na Câmara: Reginaldo Lopes (PT-MG), Bira do Pindaré (PSB-MA), André Figueiredo (PDT-CE), Sâmia Bomfim (PSol-SP), Renildo Calheiros (PCdoB-PE) e Joenia Wapichana (Rede-RR). À presidência da Câmara, Alencar também protocolou um Requerimento de Informação (RIC), solicitando que o secretário Mario Frias preste esclarecimentos sobre as viagens.

 

(PL)