Depois de aprovar US$ 33 bilhões em armas para Ucrânia, Pelosi vai a Kiev instigar Zelensky a não negociar

Após o governo Joe Biden despejar mais US$ 33 bilhões (R$ 166,6 bilhões) para incentivar a continuidade do conflito da Ucrânia, a presidente da Câmara dos Estados Unidos, Nancy Pelosi, que ajudou a aprovar o pacote bélico, foi condecorada no domingo (1), em Kiev, com a Ordem da Princesa Olga.

Para demonstrar sua submissão aos ditados de Washington, o presidente Volodimir Zelenski homenageou Pelosi e “sua importante contribuição pessoal por fortalecer a cooperação interestatal ucraniano-estadunidense”. Ele que se elegeu prometendo a paz escondeu a aceitação da guerra como pretendido pela Casa Branca, chamou de soberania a sua submissão, de independência a dependência e de democracia à ditadura que a junta que tomou o governo de assalto através do golpe na Praça Maidan instalou, a qual Zelensky continua.

Supervisionando de perto a aplicação, garantindo que seja direcionada para os campos de batalha contra a Rússia, Nancy Pelosi reiterou a solidariedade, enviando uma “mensagem inequívoca e rotunda ao mundo: EUA está com a Ucrânia”. “Nosso compromisso é de apoiar vocês até a batalha terminar”, ao estimular a marionete ucraniana.

Zelenski ignorou olimpicamente os esforços pela implementação dos Acordos de Minsk e distorce, junto com a mídia ocidental predominante, a operação militar especial russa para proteger o Donbass da limpeza étnica, que já dura oito anos.

A operação que se presta a “desnazificar e desmilitarizar” a Ucrânia deriva do esforço de não permitir que a Ucrânia se transforme em trampolin da Otan para ameaçar Moscou.

A visita ocorre somente uma semana depois da viagem à capital ucraniana dos secretários de Estado, Antony Blinken, e de Defesa, Lloyd Austin. Durante a sua vistoria, ambos anunciaram o retorno progressivo da presença diplomática norte-americana no país, além de uma ajuda adicional, direta e indireta, de mais de US$ 700 milhões.