Deputada do PROS condena reforma da Previdência
A deputada federal Clarissa Garotinho (PROS-RJ) rebateu o argumento bolsonarista de que a “reforma” da Previdência vai cortar privilégios.
“Penalizar trabalhadores do Regime Geral que possuem média de aposentadoria de cerca de três salários mínimos não é cortar privilégios”, afirmou.
Clarissa também condenou a compra de apoio parlamentar para aprovar a reforma de Bolsonaro e Guedes: “Se a reforma da Previdência fosse boa, o governo não precisaria liberar emendas financeiras de 40 milhões de reais para cada deputado em troca de apoio”.
Ao contrário do que o governo apregoa, de acordo com Clarissa Garotinho, o desmonte da Previdência vai penalizar também as viúvas. “Reduzir a pensão das viúvas para menos de um salário mínimo não é cortar privilégios! É desumanidade!”, disse.
A deputada condenou o falso argumento do governo de que a reforma da Previdência vai combater o desemprego: “Usar o drama do desemprego que atinge 13 milhões de brasileiros sob a justificativa de que a reforma da Previdência vai gerar emprego é covardia”.
“Uma reforma que faz 80% da economia em cima de trabalhadores do regime geral e dos benefícios da assistência social que atende pessoas em extrema pobreza não pode ser a solução do Brasil”, escreveu no Twitter.